Mato Grosso
Após rumores, Furnas afirma que barragem do Manso está “em plenas condições de operar com segurança”
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Em nota, a Furnas informou que “as barragens das usinas hidrelétricas estão em plenas condições de operar com segurança, não existindo qualquer anormalidade que comprometa a integridade e/ou funcionalidade dos empreendimentos”.
Além disto, a empresa ainda esclareceu que “estas estruturas são constantemente monitoradas, inclusive com acompanhamento da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, com inspeções periódicas e análises de comportamento”.
Em março de 2017, após outros rumores que anunciavam uma suposta tragédia com o rompimento da barragem, a reportagem do Olhar Direto esteve no local para conhecer a estrutura. A assessoria de imprensa explicou que o local foi projetado para atender ao conceito de usos múltiplos do reservatório e da água. Entre os benefícios do Aproveitamento Múltiplo de Manso, destaca-se o de regularizar os ciclos de cheias e secas do rio Cuiabá, contribuindo para reduzir os danos socioeconômicos.
A supervisão explica que se não fosse pela barragem, Cuiabá e outras cidades da região já teriam sofrido diversas enchentes, o que colocaria em risco a vida de várias pessoas. Além disto, os estragos, principalmente em bairros e comunidades que ficam próximos de rios, teria sido grande.
Ao todo, são 77 instrumentos na barragem, onde são monitoradas as partes de dilatação, infiltrações, entre outros. Todos os dados são encaminhados para a engenharia, que fica no Rio de Janeiro.
A assessoria explica ainda que a barragem da Usina de Manso é vistoriada regularmente seguindo o protocolo de segurança estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. “O manual de operação da Usina de Manso possui Plano de Ações Emergenciais, a ser utilizado no caso de registro de anomalias na barragem”, completa.
A Usina Hidrelétrica (UHE) de Manso tem uma tecnologia de ponta que permite que ela seja controla de até três cidades diferentes. Além disto, existe um sistema automatizado para evitar qualquer tipo de falhas que coloque em risco a operação do local. Em caso de falha tecnológica, todo o sistema da barragem pode ser controlado através de uma sala, por uma única pessoa.
Em caso de um possível incêndio no gerador da usina, existe um sistema que aplica CO² na sala, que é uma câmara fechada. Sendo assim, ele retira o oxigênio do ar e, consequentemente, apaga o fogo, já que não pode ser jogado água dentro da máquina. No transformador, que está em um sistema isolado, existe outro sistema contra incêndio, onde é jogada água pressurizada. Tudo isto é feito de forma automática, mas também pode ser feito manualmente.
Fonte: Olhar Direto