Economia
Após fala de Bolsonaro em Davos, ministra comandará missões na Ásia e na Europa
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Depois de o presidente Jair Bolsonaro fazer uma defesa do agronegócio brasileiro no Fórum Econômico Mundial, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse ao blog que vai aproveitar o momento para comandar missões para Ásia e Europa a fim de expandir o comércio dos nossos produtos nestes dois mercados.
“O presidente Bolsonaro utilizou o fórum em Davos para mostrar a importância do nosso agronegócio e seu respeito ao meio ambiente. Agora, vamos aproveitar essa iniciativa dele para comandar missões na Ásia e na Europa para expandir o nosso comércio”, afirmou Tereza Cristina.
Segundo ela, o objetivo da missão no mercado asiático é buscar novos parceiros para o agronegócio brasileiro. “Ali, temos um potencial de atrair novos importadores para nossos produtos”, disse.
Já na Europa a meta é negociar com países, como a França, que estão adotando restrições à exportação de commodities do setor agropecuário do Brasil.
Em seu rápido discurso no Fórum Econômico Mundial, o presidente Jair Bolsonaro fez o que havia prometido. Destinar uma parte de sua fala para defender o agronegócio brasileiro, afirmando que ele é um “exemplo” de respeito ao meio ambiente no mundo, rebatendo críticas de organizações internacionais.
Ao ser indagado depois de seu discurso sobre o que o Brasil pode fazer para preservar o meio ambiente, Bolsonaro afirmou que “o que pudermos fazer para melhorar nós faremos”.
O presidente evitou fazer enfrentamentos quando tratou do tema, ficando mais na defesa dos argumentos brasileiros, destacando que o agronegócio ocupa menos de 9% do território nacional.
Tereza Cristina destacou que a fala do presidente, prometendo segurança jurídica e uma agricultura sustentável no Brasil, vai ajudar no trabalho de negociação para atrair novos parceiros para os produtos brasileiros.
“O que o presidente disse é o que os investidores querem ouvir, que o Brasil vai respeitar contratos, terá segurança jurídica, isso dá conforto para que eles apliquem no país”, disse.