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Após demissão em massa motoristas e cobradores do transporte coletivo de Porto Velho entram em greve


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Movimentação na garagem do transporte coletivo em Porto Velho na madrugada desta sexta (1°) — Foto: Ray Lavareda/ CBN Amazônia

Esta é a segunda greve da categoria em um mês. 100% da frota da capital está paralisada, segundo sindicato.

Os motoristas e cobradores do transporte público de Porto Velho entram em greve pela segunda vez em um mês. Na manhã desta sexta-feira (1°) 100% da frota da capital está paralisada, segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo (Sitetuperon). A greve segue por tempo indeterminado.

Os trabalhadores decidiram parar os serviços devido a demissão em massa de 120 cobradores e motoristas do serviço na manhã da última quinta-feira (28).

“Eles se sensibilizaram com a situação dos colegas e todos decidiram pela greve”, disse o presidente do Sitetuperon, Francinei Oliveira.

O secretário da Secretaria Municipal de Trânsito, Mobilidade e Transportes (Semtran), Nilton Kisner disse por telefone que está tentando negociar o fim da greve com o sindicato e a empresa responsável pelo transportes na capital. Ele afirmou acreditar que é só uma questão de diálogo entre as partes.

O G1 tenta contato com a Amazontur, atual empresa responsável pelo transporte público da capital.

Primeira paralisação em 2019

 Grevistas na frente do sindicato em Porto Velho — Foto: Cícero Moura/ Rede Amazônica

Grevistas na frente do sindicato em Porto Velho — Foto: Cícero Moura/ Rede Amazônica

Há um mês, os trabalhadores paralisaram as atividades. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 14ª região chegou a declarar que a greve era ilegal por “se tratar de serviço essencial, com vital importância para o funcionamento da capital”.

Conforme Francinei Oliveira, as causas apontadas para o início da paralisação são os descumprimentos trabalhistas por parte da empresa que até então administrava os ônibus.

“A empresa vem atrasando os salários dos trabalhadores, férias e benefícios. São pais de família que se veem prejudicados com a retirada desses cumprimentos salariais”, pontuou na época.

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