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Anvisa proíbe venda de produtos de saúde e limpeza de sete marcas


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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a suspensão da venda de produtos de sete marcas diferentes. Todos eles – que vão de água oxigenada a suplementos, passando por anabolizantes – apresentaram irregularidades.

Comecemos pelo site www.suplementosmaisbaratos.com.br. Ele vendia anabolizantes a exemplo de oxandrolona e prasterona. Esses medicamentos exigem receita e são utilizados em quadros específicos, como em pacientes com câncer que sofrem uma perda rápida de massa muscular.

O emprego inadequado causa impotência e problemas cardiovasculares, para dizer o mínimo. Segundo a Anvisa, o comércio sem autorização desse tipo de produto pode caracterizar crime de tráfico de drogas. Melhor ficar longe disso.

Já o site naturalbio.com.br vendia suplementos de maca peruana, alegando verdadeiros milagres, como “aumento peniano natural” ou “orgasmo poderoso”. O item ainda combateria a ejaculação precoce e traria “potência da ereção”. Sim, eles focaram bastante em sexo.

Acontece que, para prometer a cura ou o tratamento de algum problema, a empresa deve comprovar as propriedades de seu produto e registrar isso na Anvisa. O que, claro, não aconteceu.

Por sua vez, a Indústria de Produtos Farmacêuticos Santa Rita de Cassia, localizada em Campos Mourão (PR), teve nada menos do que 18 produtos proibidos. Isso porque uma inspeção na fábrica reprovou os procedimentos de fabricação das medicações. Veja a lista completa:

1. Água Boricada 3%
2. Água Oxigenada 10V
3. Água Purificada
4. Álcool 70%
5. Álcool Gel 70%
6. Álcool Iodado 0,1%
7. Alúmen de Potássio Pedra
8. Azul de Metileno 1%
9. Bicarbonato de Sódio
10. Digluconato de Clorexidina 1% (Prododói)
11. Óleo de Rícino
12. PVP-I 1% Iodo Ativo
13. Sal Amargo, Glicerina
14. Solução Fisiológica 0,9%
15. Tintura de Iodo 2%
16. Vaselina Líquida
17. Vaselina Sólida
18. Violeta de Genciana 1%

E teve até um kit de equipamentos odontológicos para profissionais e estudantes que foi vetado pela Anvisa. Comercializado pela internet por meio da empresa Rhino Informática Eireli ME, o Dental Kit Estudante de Odontologia NKS Completo sequer estava regularizado. Imagine só ser atendido por um dentista munido desses apetrechos.

E os produtos de limpeza?

O Cloro 6% da marca Marina chamou a atenção das autoridades por não estar regularizado no Brasil. Para recolocá-lo no mercado, a empresa Itaúna Química Ltda terá de regularizá-lo.

O Kit 10kg de Cloreto de Cálcio (Original) – que vinha com cinco embalagens antimofo – da Benzol também não possui registro. Aliás, a própria empresa não tem autorização de funcionamento.

Por último, o Quimi Pedras Premium Concentrado, que ajudaria a limpar paredes, muros, pisos de pedra e por aí vai, é outro item que vinha sendo vendido sem notificação junto à Anvisa. Ele, portanto, será proibido até que a empresa responsável o registre adequadamente.

Cabe ressaltar que a ausência de registros significa que não dá pra saber se esses produtos funcionam. E, pior ainda, se são minimamente seguros para uso.

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