Antônio Fernando Ribeiro Pereira aposta que os smarphones serão substituídos por smart speakers

Um assistente auxiliando 24 horas por dia, todos os dias da semana, sempre disposto a fazer o que se pede. Este sonho já é realidade com os assistentes pessoais virtuais incorporados em vários dispositivos eletrônicos, como smartphones, tablets. “Mas o desenvolvimento da inteligência virtual e suas possibilidades deverá diminuir o interesse nos smartphones nos próximos anos”, arrisca o empreendedor digital Antônio Fernando Ribeiro Pereira

É a onda dos smart speakers, dispositivos como o Echo Dot da Amazon e o Google Home. O objetivo de facilitar a rotina das pessoas em tarefas profissionais ou domésticas está evoluindo de forma tão rápida que os consumidores já estão respondendo a demanda.

Um exemplo é que em menos de um ano a venda dos smart speakers cresceram cerca de 20% no Reino Unido, segundo levantamento do Reuters Institute’s Digital News Report 2020.

Antônio Fernando Ribeiro Pereira explica que os smart speakers dotados apenas de conexão com a internet e com um assistente virtual, um software que funciona por meio de comando de voz, respondendo a pedidos, e “conversando” com o usuário. Quase todas recebem nome e voz feminina e são tão fascinantes que já se tornaram “musas” em filmes e séries de Tvs, como “Her” e “The Big Bang Theory”.

Os modelos estão cada vez mais sofisticados, oferecidos por diferentes empresas, sendo as mais conhecidas a Cortana (Windows), Siri (Apple), Google Assistant e Alexa (Amazon), sendo que estes dois últimos estão à frente dos demais.

Entre as funções oferecidas estão: definir eventos de calendário e alarmes, fazer chamadas, enviar e-mails e mensagens, traduções simultâneas, encontrar informações online, GPS, reproduzir conteúdo em um dispositivo e reproduzir música. As funções, a precisão e a agilidade dependem de cada modelo.

Smart speakers são mais práticos e baratos diz Antônio Fernando Ribeiro Pereira

Por ser uma inteligência artificial, com mecanismo ‘machine learning’, as assistentes virtuais estão se aperfeiçoando e melhorando o repertório conforme vão interagindo com as pessoas. Quanto mais são utilizados, mais são refinadas para entregar respostas cada vez melhores e atender as expectativas dos usuários.

“Além disso, os smart speakers são bem mais baratos que um smartphone. Os mais básicos custam menos de R$ 500 e os com alta qualidade de áudio não chegam a R$ 2 mil”, explica Antônio Fernando Ribeiro Pereira.

Além disso, os speakers te deixam com as mãos livres para você continuar executando outras atividades.

Outra qualidade dos smarts speakers é ser de fácil utilização para deficientes visuais ou pessoas idosas, por exemplo. “Um livro digital pode ser livro pelo próprio assistente ao invés de ser um audiolivro, que geralmente é inacessível para a grande maioria dos autores e editoras, pelo alto custo”, o empreendedor digital Antônio Fernando Ribeiro Pereira.

Smart speakers e assistentes virtuais mais populares

O Google Home vem se popularizando por permitir o controle de dispositivos domésticos inteligentes compatíveis. Com o Google Assistant, vai muito além de acessar os serviços da empresa. É mais rápido em tempo de resposta, entende o contexto, reconhece diferentes perfis de voz e oferece suporte a recursos como Conversa Contínua e Modo de intérprete.

Já a linha Echo, da Amazon existe desde 2014 e já existem em milhões de casas em todo o mundo. Com o assistente Alexa, realiza várias tarefas e controla vários sistemas e dispositivos domésticos inteligentes compatíveis, controla música, executa timers, lembretes e alarmes, encontra informações online, reproduz conteúdo em um dispositivo Amazon Fire ou Kindle.

Antônio Fernando Ribeiro Pereira acredita que ao contrário do que previam os antigos filmes de ficção científica, a inteligência artificial está mostrando que não virá da forma de um robô Hal, como em 2001 – Uma Odisseia no Espaço, nem como um androide quase humano, como em I. A., de Steven Spielberg. Mas a inteligência artificial ainda precisava nos libertar da nossa atenção toda voltada a um aparelho com uma tela de poucas polegadas.