Ano foi marcado pela morte de grandes personalidades em Mato Grosso

Mortes de artistas plásticos, políticos e personalidades comoveram os mato-grossenses no ano de 2018.

Entre as personalidades que faleceram está o empresário Mário Luiz de Andrade, um dos sócios do restaurante Choppão; o procurador do Estado José Vitor da Cunha Gargaglione; o economista cuiabano, escritor e professor, Pedro Novis Neves; o centenário Antônio Mulato, líder e símbolo da Comunidade Quilombola Mata Cavalo; e a artista plástica Capucine Picicaroli.

O ex-deputado estadual Hermínio J. Barreto (PR), conhecido como Jota Barreto, também morreu nesse ano, em um acidente grave na BR-364. Na ocasião, outras três pessoas ficaram feridas.

Conheça um pouco sobre as personalidades que morreram em 2018:

Mário Andrade

O empresário Mário Luiz de Andrade, de 61 anos, um dos sócios-proprietários do tradicional restaurante Choppão, morreu no dia 8 de abril.

Ele morava em Mato Grosso há 32 anos. O restaurante foi adquirido por Mário e irmão Fernando Quaresma em 1996. 

Jota Barreto

O ex-deputado estadual Hermínio J. Barreto (PR), 69 anos, conhecido como Jota Barreto, faleceu no dia 9 de abril.

Jota faleceu em um grave acidente na BR-364, no Km 278, em Jaciara.

O acidente envolveu três carretas – duas carregadas com óleo vegetal e uma com soja -, três utilitárias e três carros de passeio.

Além de ex-deputado estadual e ex-prefeito de Rondonópolis, entre os anos de 1989 e 1992, foi também Fiscal da Secretaria de Fazenda na década de 80.

Candidatou-se a deputado a federal em 2014, mas ficou apenas como suplente, ao receber pouco mais de 50 mil votos.

Além disso, também foi radialista esportivo, em Rondonópolis.

O político foi um dos parlamentares filmados recebendo suposta propina no gabinete do ex-governador Silval Barbosa.

Ary Soares

Ainda no mês de abril, o ex-secretário municipal de Saúde de Cuiabá, Ary Soares Junior, faleceu em decorrência de um infarto fulminante, em São Paulo.

Soares Junior foi secretário na gestão do ex-prefeito Mauro Mendes (DEM). Ele também foi superintendente do Instituto Euvaldo Lodi no Estado.

Juca do Guaraná 

O empresário e ex-vereador por Cuiabá José Maria Barbosa, o Juca do Guaraná, morreu aos 71 anos no dia 20 de julho.

A causa da morte não foi divulgada pela família, no entanto, ele estava internado há três meses em um hospital da Capital.

O empresário é pai do vereador Juca do Guaraná Filho (PTdoB).

Capuccine Picicaroli

A artista plástica Capucine Picicaroli faleceu no dia 6 de agosto após travar árdua batalha contra o câncer.

Capucine foi diagnosticada com a doença há dois anos e fazia tratamento quimioterápico. A artista integrava a Rede Feminina de Combate ao Câncer em Mato Grosso.

Irreverente, Capucine se considerava uma “artista do mundo”. Ela teve quadros expostos em Firenze, Montevidéu, Nova York e até no histórico Museu do Louvre, em Paris.

Em 2017, a artista recebeu condecoração na cerimônia da Divine Académie Francesa de Belas Artes, na França.

Antônio Mulato

O líder e símbolo da Comunidade Quilombola Mata Cavalo, Antônio Benedito da Conceição, mais conhecido como Antônio Mulato.

Com 113 anos de idade, ele era o quilombola mais velho do país.

Em sua trajetória de vida, Antônio Mulato se destacou por lutar pela igualdade racial. Em 1940, conseguiu instalar a primeira escola pública do Brasil em uma comunidade quilombola.

Pedro Novis Neves

O economista cuiabano, escritor e professor, Pedro Novis Neves, faleceu aos 80 anos no Rio de Janeiro no dia 25 de novembro.

O economista era filho de Olyntho Neves – dono do conhecido Bar do Bugre – e Irene Novis Neves e irmão do médico Gabriel Novis Neves. 

Os dois irmãos participaram da fundação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

José Vitor Gargaglione

O procurador do Estado José Vitor da Cunha Gargaglione morreu aos 60 anos, vítima de um câncer, no dia 5 de dezembro.

João Vitor era um dos maiores nomes do mundo jurídico do Estado.

O procurador lutava contra um câncer desde 2016 e chegou a ter diagnóstico de cura. 

Formado em Direito pela UFMT, Gargaglione foi procurador-geral do Estado e corregedor-geral da PGE.