Agronegócios
Alta velocidade na fase de secagem dá a híbrido de milho nome de Senna 1
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Em Rio Verde (GO) híbrido registrou 190 sacas por hectare, durante ensaios
Milho seco mais rapidamente e maior proteção das espigas contra doenças de fim de safra. Esses foram dois destaques do novo híbrido de milho, o Senna 1, que passou por testes em mais de 50 municípios, de nove estados brasileiros. O híbrido, lançado pela empresa Produce, foi batizado em homenagem ao piloto Ayrton Senna, devido a essa velocidade em que as espigas passam pelo processo de secagem.
Essa velocidade, de acordo com o agrônomo e pesquisador Waldemar D’Arcadia, ocorre devido a palha do milho revestir a espiga de forma integral e justa. “É uma palha mais eficaz que a de outros híbridos. Ela cobre na totalidade a espiga de forma a evitar o acesso das águas das chuvas, que ocorrem nesta fase da safrinha, principalmente no centro-oeste brasileiro”, explica o pesquisador.
“Essa palha mais fechada, contribui para a menor incidência de pragas e doenças de fim de ciclo, logo, proporciona menores perdas por grãos podres, com fungos ou em estado de germinação, acarretando em maiores produtividades”, explica D’Arcadia. “A abertura lenta da palha é providencial para a velocidade da secagem, ela vai permitindo a entrada de vento e ar quente, que contribuem para essa agilidade”, completa.
No caso de Goiás, segundo a Produce, os testes ocorreram em municípios com alta relevância produtiva, no que diz respeito ao milho: Serranópolis, Chapadão do Céu, Rio Verde, Jatai e Santa Helena de Goiás. “A média de produtividade do estado não ultrapassa as 70 sacas por hectare, com esse novo híbrido, conseguimos atingir um resultado super positivo, principalmente em Rio Verde, onde chegamos a 190 sacas por hectare. Os resultados comprovam a eficiência do híbrido, com alta produtividade, mas nos confirmou também alta sanidade foliar, estabilidade produtiva e amplitude de plantio”, destacou Guilherme Trotta, diretor da Produce.
“Da germinação até a fase de florescimento o Senna 1 leva até 54 dias, uma média natural, comparada com outros híbridos no mercado. Do florescimento, até estar apto à colheita, o lançamento da Produce leva cerca de 74 dias, ganhando uma semana em relação aos demais”, explica o pesquisador D’Arcadia.
Segundo a empresa, o híbrido já está disponível para comercialização para a próxima safra de milho, em todo país. A expectativa é de que o Senna 1, se torne o principal produto da categoria dentro da Produce.
Assessoria