Economia
Aliansce e Sonae Sierra Brasil anunciam fusão
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A Aliansce Shopping Centers (B3: ALSC3) e a Sonae Sierra Brasil (B3: SSBR3) anunciam a conclusão do acordo para potencial fusão de suas atividades. Da união, resultará a maior empresa do país em número de shopping centers sob gestão: Aliansce Sonae Shopping Centers S/A. A nova companhia permanecerá listada no segmento do Novo Mercado da B3.
O bloco de controle da companhia combinada será composto por quatro acionistas principais: CPPIB (Canada Pension Plan Investment Board), Renato Rique, OFO (Grupo Otto) e Sonae Sierra SGPS. A participação final na empresa combinada será de 67,90% para os acionistas da Aliansce e de 32,10% para os acionistas da Sonae Sierra Brasil.
A possível fusão dos negócios garante à nova companhia um portfólio complementar geograficamente com 40 shoppings, sendo 29 shoppings próprios e 11 administrados de terceiros. O portfólio será o segundo maior do setor de shopping centers no Brasil em Área Bruta Locável (ABL), com total administrado de aproximadamente 1,4 milhão de m² e aproximadamente 7 mil lojas.
Com a concretização da transação, Renato Rique será o Presidente do Conselho de Administração, Rafael Sales será o Diretor-Presidente e José Baeta Tomás, Diretor de Integração.
“A combinação dos dois negócios deve resultar em uma companhia com posicionamento estratégico ainda mais forte, o que, combinado com as sinergias, nos permitirá oferecer experiências ainda mais especiais aos nossos consumidores. Pretendemos gerar valor no longo prazo para nossos lojistas e parceiros de negócio, além de oferecer grande oportunidade de crescimento para nossos colaboradores”, pontua Renato Rique, Diretor-Presidente e Presidente-Executivo do Conselho da Aliansce.
“O fortalecimento dos investimentos na qualidade dos serviços, a complementaridade dos portfólios, a capacidade de inovação e a presença de especialistas no negócio potencializarão nossas oportunidades e realizações em todo o país”, destaca José Baeta Tomás, Diretor-Presidente da Sonae Sierra Brasil.
A consumação da operação está condicionada à aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e seu fechamento deve ocorrer ainda em 2019. Até então, as companhias permanecerão completamente separadas e independentes.