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Alegando reestruturação, Peixes da Amazônia demite funcionários e suspende produção


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O Complexo Industrial Peixes da Amazônia, localizado no KM 93, da BR-364, na Zona Rural do município de Senador Guiomard, demitiu mais de 40 funcionários neste mês de janeiro e suspendeu temporariamente a sua produção. A situação veio a tona através de um grupo de funcionários que alega não ter recebido a rescisão e nem o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). De acordo com o grupo de insatisfeitos, apenas a parte administrativa da empresa estaria funcionando.

Procurada por ac24horas, a Diretoria da Peixes da Amazônia confirmou parte da situação afirmando que desde o segundo semestre de 2018, vem se reestruturando dentro da realidade imposta por vários fatores externos e internos do ponto de vista econômico e de aspectos específicos da cadeia produtiva da piscicultura. A empresa nega também que esteja em processo de falência.

“Diante deste quadro, priorizamos os nossos colaboradores de forma coletiva pactuando prioridades: Salários em dia, 13° em dia, Pagamento das rescisões e FGTS. De todas essas prioridades algumas rescisões/FGTS estão pendentes”, disse a empresa em comunicado.

A empresa informa ainda que todos os acionistas da empresa estão cientes da situação, inclusive dos impactos das dívidas trabalhistas neste processo de reestruturação.

“O nosso quadro de funcionários adquiriu um grau de conhecimento do Complexo de piscicultura tão importante que temos todos como fundamentais na retomada das nossas atividades industriais. Muitos inclusive já estão no mercado de trabalho por esta característica de mão-de-obra altamente qualificada na atividade da piscicultura”, enfatiza a diretoria.

Ainda em comunicado, a empresa reconhece os direitos adquiridos dos colaboradores e enfatiza que busca uma solução rápida para voltar a produção em escala industrial o mais breve possível.

Na semana passada, o atual governo confirmou que tem interesse de repassar as ações do Estado na Empresa para o controle total da iniciativa privada. Segundo o Porta-Voz do governo, Rogério Wenceslau, a decisão de repassar o empreendimento para iniciativa privada já foi tomada por Gladson Cameli que determinou que a equipe econômica, junto com a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), encontre uma forma de executar a ordem de forma legal. Segundo o Estado, não existe prazo para atendimento desta demanda.

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