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ALE RO: CPI da Energisa ouve representantes da empresa e se aproxima da conclusão dos trabalhos
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Após ouvir as queixas da população, na capital e no interior, colher relatos de autoridades e representantes de diferentes esferas governamentais, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instalada na Assembleia Legislativa para apurar possíveis irregularidades e práticas abusivas contra os consumidores de energia elétrica, praticadas pela empresa Energisa, vai ouvir na tarde da próxima segunda-feira (26) representantes da empresa.
Antes, serão ouvidos o secretário de Estado de Finanças (Sefin), Luiz Fernando, e o procurador geral do Estado, Juraci Jorge, para colher informações acerca da regularidade fiscal e documental da empresa, que possui dívidas bilionária com o Estado. A CPI da Energisa se aproxima da finalização dos trabalhos e o relatório final deverá ser apresentado na primeira quinzena de novembro.
O presidente da CPI da Energisa, deputado Alex Redano (Republicanos), disse que ouvir os representantes da empresa após colher bastante informações, é fundamental para confrontar a concessionária de energia com a dura realidade dos abusos e dos maus serviços que a população acusa a Energisa de praticar.
“Estamos seguindo um cronograma, que ficou afetado pela pandemia, mas retomamos e, com muita responsabilidade, vamos concluir os trabalhos ouvindo os representantes da empresa, para que possamos dar uma resposta ao povo rondoniense, cansado de sofrer com os abusos praticados pela Energisa”, destacou Redano.
O relator da CPI da Energisa, deputado Jair Montes (Avante), reafirmou a sua previsão de concluir o relatório e colocar para a apreciação dos membros da Comissão, ainda na primeira quinzena do mês de novembro.
“Não vamos aliviar em nada para a empresa, vamos fazer um relatório incluindo todos os relatos de abusos contra os consumidores. Vamos mostrar que em Rondônia não é uma terra sem lei, como pensa a empresa. O nosso relatório será encaminhado aos órgãos de controle e demais instituições, para que possa servir de base para mais ações contra a Energisa”, completou Montes.
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