Advento, Tempo de (Reconciliação) – Por Ricardo Oliveira

Não é uma maneira fácil chegar ao seu confessor e confessar suas mazelas diante de Deus Todo-Poderoso. Penso que a consciência é de uma profundidade deveras importante a qual não deixa os olhos descansarem enquanto não buscar o alívio a suas inquietações. Voltar a estar unido a Cristo, participante de seu mistério, sim, faz necessário a entrega de si mesmo, para que a purificação aconteça.

Anseio Jesus adorado! ter meu sentimentos iguais aos seus, e no coração uma liberdade do qual transborda o íntimo de fascínio e alegria, pois as correntes do pecado já deixaram de existir definitivamente. Um homem novo dá lugar ao velho, pois se restabelecerá com Jesus em seu amor e misericórdia. Tantas pessoas se preparando, e tendo em si a abertura a confissão, só me conduz aos braços do Senhor!

O Advento lança o olhar da humanidade a certeza do nascimento do Salvador! Como recebê-lo sem estarmos prontos para isso? Como cear com Ele, se tudo o que se cultiva não nos torna cristãos mergulhados na VERDADE? Qual caminho nos faz sermos anunciadores da Boa Nova? De fato, se quero comungar Cristo Redentor em mim, então, tenho o compromisso, pelo Batismo, contar minha desobediência a aquele o qual é a fortaleza, a rocha: O NAZARENO.

Leitores, de poesia em poesia, vou expressar meu sentimentos! Não adianta viver a escrever no plural, o pronome NÓS, sendo o EU, recheado de ignorância, a qual cega a alma, pelo orgulho de acreditar não ser parte de um todo. Ou seja, dizer o quanto devemos procurar a reconciliação, mas  o autor a vos falar não dá concretos exemplos da prática do Evangelho. Deus abençoe a vida de cada um (a).