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Adolescente de Mato Grosso realiza sonho de receber transplante de rim após ser levada por avião de Ciopaer


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A adolescente de 14 anos que foi transportada pelo avião do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) em um voo de emergência, na segunda-feira (28) conseguiu realizar o sonho de receber um transplante de rim. Dara Eloiza Abreu Oliveira passou pela cirurgia ainda na segunda-feira, em Curitiba (PR).

Dara mora em Juína, a 737 km de Cuiabá. Quando a garota recebeu o diagnóstico de insuficiência renal crônica, a vida da família teve que mudar completamente. Uma dessas mudanças foi sair de Juína, no interior do estado, para fazer o tratamento na capital Cuiabá.

Só que depois de quase dois anos, a hemodiálise já não era suficiente. Segundo os médicos, ela precisaria de um novo rim.

Em dezembro de 2021, a adolescente foi colocada na fila do transplante. Foram quatro meses na espera. O transplante que salvou a vida da adolescente de 14 anos foi realizado na última segunda-feira (28), em Curitiba, onde ela permanece internada, em recuperação.

Para tudo correr bem, a família teve uma rede de apoio: o transporte para a capital do Paraná foi em um avião do Ciopaer.

“Com o jatos, nós, em pouco menos de duas horas, conseguimos deixar a paciente na cidade de Curitiba. E em menos de meia hora após o pouso, ela já estava dentro do hospital para receber o transplante”, conta Jakson Aureliano Rondon, piloto do Ciopaer.

Mas a vida de Dara só foi salva porque um dia, uma pessoa comunicou a família que queria se tornar um doador de órgãos. Um ato que multiplica o amor. Um único doador pode salvar até oito vidas. São vidas transformadas por causa da decisão de uma única pessoa.

Ciopaer faz voo levando paciente de 14 anos para PR — Foto: Ciopaer

Ciopaer faz voo levando paciente de 14 anos para PR — Foto: Ciopaer

De 2019 até fevereiro deste ano, foram realizados sete processos de captação de múltiplos órgãos em Mato Grosso, explica a superintendente de regulação da Secretaria Estadual de Saúde. Dúbia Beatriz Oliveira.

“A gente já faz, enquanto o banco de horas, todo o acompanhamento do transplante de córnea e a gente vai continuar o nosso desafio de transplante de rim”, afirma.

Dúbia explica que o primeiro passo para se tornar um doador é comunicar a família.

“A partir de quando a gente confirma a morte encefálica desse paciente, a família está propícia para poder fazer toda a doação de órgão, o que a gente chama do encaminhamento, para iniciar a captação ou para a doação de órgãos dentro do estado”, diz.

G1.globo.com

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