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Acusado de estuprar pelo menos sete mulheres em MT, MG e TO é preso


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Fernando Rosa Cardoso, de 45 anos, foi preso no último final de semana (09), acusado de praticar estupros em série em Mato Grosso, Minas Gerais e Tocantins. Segundo o delegado Anderson Alves, da cidade de Divinópolis (TO) – onde o homem foi preso -, foram pelo menos sete vítimas, sendo duas em Paraíso Tocantins (TO), quatro em Vila Rica (1.273 quilômetros de Cuiabá) e uma em Pato de Minas (MG).

O homem de 45 anos foi capturado em Divinópolis do Tocantins, região central do estado, onde trabalhava como tratorista, com identidade falsa e carro clonado. Ele já estava sendo investigado por dois estupros a estudantes em Paraíso do Tocantins. Os casos aconteceram em janeiro e maio deste ano. As vítimas têm entre 25 e 30 anos.
 
“Ele ia de carro para a saída de Paraíso do Tocantins, abordava as vítimas em pontos de ônibus e oferecia carona, dizendo que estava indo para Palmas. Ele andava por cerca 20 km e entrava em uma estrada vicinal, onde praticava os crimes, armado com facão ou faca”, explicou o delegado.
 
Uma das vítimas conseguiu anotar a placa do carro e denunciou a polícia. Cardoso foi capturado na rodoviária de Divinópolis, onde os policiais encontraram o veículo estacionado. Ele estava no local aguardando a chegada da namorada, que havia saído de Vila Rica, interior de Mato Grosso, com destino a Divinópolis.
 
O delegado informou que repassou a foto do suspeito para as vítimas do Tocantins e de Mato Grosso e elas o reconheceram.
 
Na cidade mato-grossense, a suspeita é que Fernando seja o responsável por dois crimes de estupro que aconteceram em dezembro de 2016 e outros dois, em maio do ano passado. Um retrato falado havia sido feito, mas até então o homem não tinha sido identificado.
 
O suspeito é também foragido do presídio de Goianésia (GO), desde 2011, onde estava preso por homicídio. Quando foi abordado pela polícia, ele apresentou uma identidade falsa com o nome de Fabiano Cardoso. Depois, confessou ter comprado o documento por R$ 1 mil em Brasília (DF).
 
O carro clonado tinha sido comprado pelo patrão, afirmou ele em depoimento. “Ele é difícil de entender. Não fala quase nada. Só balança a cabeça. Sobre os estupros, ele disse que iria ficar em silêncio”, comentou o delegado. Ele está preso na Casa de Prisão Provisória de Paraíso do Tocantins.

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