Agronegócios
Açúcar volta a subir nos mercados internacionais e se aproxima da máxima de 6 anos
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Ontem, balanço de safra da Índia indicou que o país produziu 21,6 milhões de toneladas de açúcar desde o início da atual safra, ocorrido em 1º de outubro. No acumulado, a safra está 6% maior do que o registrado no mesmo período da temporada anterior.
No Brasil, as preocupações são com relação ao escoamento da produção nacional, uma vez que, segundo o presidente executivo da trading Alvean, o país vive um gargalo logístico, com o açúcar concorrendo nos portos, rodovias e ferrovias, com uma abundante safra de grãos.
Nova York
Em Nova York, na ICE Futures, a quinta-feira foi de alta em todos os lotes do açúcar bruto. O vencimento março/23 foi contratado a 21,66 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 29 pontos, ou 1,4%, no comparativo com os preços da véspera. Já a tela maio/23 subiu 27 pontos, negociada a 20,39 cts/lb. Os demais contratos fecharam valorizados entre 24 e 36 pontos.
Londres
Em Londres, o açúcar branco negociado na ICE Futures Europe também fechou em alta em todos os vencimentos. O lote março/23 foi contratado a US$ 566,80 a tonelada, valorização de 4,10 dólares, ou 0,7%, no comparativo com os preços praticados no dia anterior. Já a tela maio/23 subiu 6,70 dólares, negociada a US$ 566,50 a tonelada. Os demais contratos subiram entre 7,20 e 8,30 dólares.
Indicador Cepea/Esalq
No mercado doméstico a quinta-feira foi de baixa nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 131,56 contra R$ 131,60 de quarta-feira, pequena variação negativa de 0,03%.
Etanol hidratado
Pelo quarto dia consecutivo as cotações do etanol hidratado fecharam em baixa pelo Indicador Diário Paulínia. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.815,00 o m³, contra R$ 2.836,50 o m³ praticado na quarta-feira, desvalorização de 0,76% no comparativo entre os dias.