Açúcar fecha em baixa após tocar mínima de 1 mês na ICE de NY

O mercado também sofre a pressão dos números do Brasil, maior produtor e exportador mundial da commodity. Segundo dados do governo brasileiro, o País exportou 3,21 milhões de toneladas de açúcar no mês de setembro, alta de 6,2% em relação ao mesmo mês de 2022.

Nova York

Na ICE Futures de Nova York a terça-feira foi de baixa em todos os lotes do açúcar bruto. O vencimento março/24 foi contratado ontem a 25,67 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 68 pontos, ou 2,6%, no comparativo com os preços da véspera. Durante a sessão o lote chegou a tocar a mínima de 1º de setembro, comercializado a 25,59 cts/lb. Já o lote maio/24 foi contratado ontem a 24,58 cts/lb, desvalorização de 60 pontos. Os demais contratos recuaram entre 33 e 45 pontos.

Londres

Em Londres o açúcar branco também fechou em baixa em todos os lotes da ICE Futures Europe. O vencimento dezembro/23, de maior liquidez, foi contratado ontem a US$ 689,10 a tonelada, desvalorização de 12,60 dólares no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela março/24 caiu 14,50 dólares, contratada a US$ 685,50 a tonelada. Os demais contratos caíram entre 6,20 e 13,60 dólares.

Mercado doméstico

No mercado doméstico a terça-feira foi de alta nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 156,80 contra R$ 155,40 de segunda-feira, valorização de 0,90% no comparativo.

Etanol hidratado

O etanol hidratado também valorizou ontem pelo Indicador Diário Paulínia. O biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.280,50 o m³, contra R$ 2.274,50 o m³ praticado na véspera, valorização de 0,26% no comparativo entre os dias.