Agricultura
Açúcar branco fecha em alta no maior nível em 12 anos; NY cai em todos os lotes
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Em Nova York, na ICE Futures, o açúcar bruto fechou no vermelho em todos os lotes. Já o açúcar branco, negociado na ICE Futures Europe, de Londres, fechou em alta nos três primeiros lotes, atingindo o maior nível em 12 anos nos contratos de maior liquidez.
Segundo analistas ouvidos pela Reuters, o mercado foi impulsionado pela perspectiva de redução da oferta, uma vez que o clima seco ameaça reduzir a produção na Índia e na Tailândia, enquanto alguns países proíbem as exportações.
“A Índia está no caminho para receber as chuvas de monções mais fracas em oito anos e espera-se que as usinas sejam proibidas de exportar açúcar na próxima temporada, que começa em outubro. O clima também tem sido seco na Tailândia, que é outro grande exportador”, destacou a agência, informando, ainda, que o clima seco foi associado ao El Niño, um evento climático que, segundo a Organização Meteorológica Mundial, tem 90% de probabilidade de persistir na segunda metade de 2023.
Londres
Em Londres a quarta-feira viu o contrato outubro/23 subir para US$ 730,00 a tonelada, valorização de 5,10 dólares no comparativo com os preços do dia anterior. Já as telas dezembro/23 e março/24 subiram, respectivamente, 10 e 20 cents de dólar. Os demais lotes fecharam no vermelho entre 40 cents e 2,10 dólares.
Nova York
Em Nova York, na ICE Futures, todos os lotes do açúcar bruto fecharam desvalorizados. O vencimento outubro/23 recuou para 25,34 centavos de dólar por libra-peso, queda de 11 pontos no comparativo com a véspera. Já a tela março/24 caiu 8 pontos, negociada a 25,68 cts/lb. Os demais vencimentos recuaram entre 2 e 8 pontos.
Mercado doméstico
No mercado interno a quarta-feira foi de baixa nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 139,79 contra R$ 140,69 de terça-feira, desvalorização de 0,64% no comparativo.
Etanol hidratado
Já o etanol hidratado registrou sua quinta alta consecutiva pelo Indicador Diário Paulínia. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.310,50 o m³ contra R$ 2.308,50 o m³ praticado na terça-feira, valorização de 0,09% no comparativo.
Fonte: Agência UDOP de Notícias
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