Conectado por

Acre

Acre registra 300 mortes por síndromes respiratórias nos seis primeiros meses deste ano


Compartilhe:

Publicado por

em

O Acre acumula, nos seis primeiros meses deste ano, 291 mortes causadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), causado por diversos vírus. O número é maior do que o registrado no mesmo período do ano passado e não inclui mortes pela Covid-19.

Os dados são do Departamento de Vigilância e Saúde da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) que no ano passado, nos primeiros seis meses do ano, registram 251 mortes por doenças respiratórias. O aumento de mortes neste ano foi de 16%, comparando 2020 e 2021.

Apesar do aumento dos óbitos, o registro de casos teve uma queda nesse período. Enquanto no ano anterior foram mais de 28,7 mil casos, em 2021 foram registrados mais de 23,1 mil, sendo que o período considerado mais crítico são julho e agosto devido o aumento das queimadas.

Queimadas e fumaça contribuem para ocorrência de casos — Foto: Cassius Afonso/Rede Amazônica Acre

Queimadas e fumaça contribuem para ocorrência de casos — Foto: Cassius Afonso/Rede Amazônica Acre

Qualidade do ar no estado

Um dos fatores que contribuem para estes números no Acre são as queimadas que começam a ser registradas a partir do mês de maio, com o começo da estiagem, afetando a qualidade do ar que acaba gerando muitos casos de doenças respiratórias e óbitos pela doença.

Dados do relatório da sala de situação de monitoramento hidrometeorológico do Acre dessa quarta-feira (4), que faz avaliação diariamente apontam que o estado ainda está dentro da média aceitável em 24 horas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Entre os 22 municípios do estado, a média variou entre 1 µg/m³ e 28 µg/m³.

A OMS prevê que a quantidade de material particulado por metro cúbico aceitável é de 25 microgramas. Acima disso, a qualidade é ruim para a saúde das pessoas.

Na última avaliação divulgada, a penas na cidade de Santa Rosa do Purus registou 28 µg/m³, com um 1,12 µg/m³ acima do ideal para 24 horas. A menor média foi em Capixaba com 1 µg/m³.

Já a capital acreana, Rio Branco, ficou com média de 12 µg/m³ e a segunda maior cidade do Acre, Cruzeiro do Sul, 19 µg/m³.

Covid-19 no Acre

Além das mortes por síndrome. O boletim da Secretaria de Saúde do Acre de quarta-feira (4) apontou que o estado já registrou 87.232 casos de Covid-19 e 1.802 mortes desde o início da pandemia.

Ao todo, 52 exames de RT-PCR seguem à espera de análise do Laboratório Central de Saúde Pública do Acre (Lacen) ou do Centro de Infectologia Charles Mérieux.

O estado tem 37 pacientes internados nos hospitais de referência, dos quais 29 com teste positivo para a Covid-19.

G1.globo.com

Publicidade
https://rondonia.ro.gov.br/portal/



Desenvolvimento
 Bônus de boas-vindas
Desenvolvimento: Portalrondonia.com