A meta estabelecida era de 6,5% da população local, mas o Acre mantém 12% dos habitantes analfabetos. No Brasil, nos últimos anos, a taxa tem diminuído, sendo que em pessoas com 15 anos ou mais, a proporção é de 7,0%, segundo o relatório nacional. O Brasil ainda tem 11,5 milhões de analfabetos.
Na ocasião, não era possível comparar os resultados com os de anos anteriores. A pesquisa divulgada nesta sexta é a primeira com possibilidade de comparações anuais. A taxa de analfabetismo não apresentou grandes mudanças entre 2016 e 2017 nas cinco faixas etárias pesquisadas pelo IBGE.
A maior queda foi observada na faixa de 60 anos ou mais, justamente a que concentra o maior percentual de analfabetos no país. A taxa, nesse caso, passou de 20,4% para 19,3% —redução de 1,1 ponto percentual. Nas demais faixas, o recuo não supera 0,5 ponto.
Não houve mudança significativa na desigualdade expressa no indicador, quando considerados cor ou sexo dos brasileiros. O percentual de analfabetos, em 2017, entre negros e pardos (9,3%) ainda era mais do que o dobro do de brancos (4%).
A situação, portanto, era semelhante à observada em 2016, com tímidas quedas de 0,2 ponto percentual entre brancos e 0,6 ponto percentual entre negros e pardos. A investigação por raça ou cor passou a ser feita pela primeira vez no ano passado. O resultado da pesquisa mostrou que os brancos têm mais acesso à educação no país do que negros.