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“Acelerador de bronzeamento danifica em dobro a pele”, afirma dermatologista


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O mês de janeiro é sinônimo de praia para muita gente. Ou, para quem tem férias, mas fica em Cuiabá, de piscina. O que há de comum nas duas situações é a longa exposição da pele ao sol, o que, segundo a dermatologista Elaine Togoe, pode causar fotoenvelhecimento, destruição de colágeno e, ainda, melasmas e melanose.

“As consequências da exposição da pele ao sol durante tempo prolongado é fotoenvelhecimento, destruição do colágeno da pele, que forma aquelas rugas profundas, fica aquela pele danificada, envelhecida… a formação de manchas, que pode provocar melasmas, que são as manchas grandes na pele, ou pode provocar melanose também, que são as manchinhas menores, como se fosse sardinhas, e ressecamento”, explica.

Segundo a médica, estas sequelas, no entanto, vêm depois de anos de acúmulo dos raios ultravioleta. “Vai acumulando, [e] chega um dia que danifica as células da pele, e inicia tudo isso que eu falei”, explica. “Tanto que quando você é muito jovem, não apresenta [estes sintomas]. Mas depois de certa idade, a partir dos 30, 35 anos, já começa a surgir tudo isso”.

Para evitar este acúmulo, o conselho é o mesmo de sempre: usar protetor solar. “Uso do protetor solar, reaplicar de três em três horas na praia, usar protetor acima de 30 fps, evitar o sol entre as 10h às 14h, e usar camisa de ultravioleta também é muito bom, além de chapéu, óculos. E não usar acelerador pra bronzeamento, pois isso danifica em dobro a pele. Tem que ser evitado”. Segundo Elaine, já existe o protetor solar oral, que pode ser usado junto com o creme.

Agora, se você já voltou da praia e está com a pele ardendo ou descascando, tem que se cuidar ainda mais: “Caso a pessoa fique com a pele ficar com a pele muito ressecada por causa do sol, ou muito vermelha ou descamando, tem que passar um bom hidratante. Se tiver com ardência, o interessante é passar alguns géis e sprays refrescantes pra ajudar; se estiver com bolhas, queimadura solar, tem que procurar um atendimento médico, porque [neste caso] tem que ser feito um atendimento médico pra indicar o tratamento correto, que geralmente é feito com corticoides”, finaliza.

Elaine Togoe é formada pela Universidade de Cuiabá, e tem especialização no Hospital da Gamboa (RJ). A médica é dermatologista membro da Sociedade Brasileira e da Sociedade Americana de Dermatologia.

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