Política
A quinta com os prefeitos e a sexta na SICTV: Candidatos ao governo têm dois dias decisivos
Compartilhe:
Mas o encontro bem mais quente, de confronto real, de ataques e contra ataques, acontecerá mesmo nesta sexta, na SICTV, a partir das 17h20. Em todos os blocos, os candidatos farão apenas perguntas entre si. Será uma forma diferente e das mais passíveis de vários confrontos. Há muita gente que considera esse encontro na Record rondoniense como o mais importante de todos, já que será realizado nove dias antes da eleição, quando a população terá tempo suficiente para analisar as performances e se decidir. O ultimo debate, programado para dia 24, na TV Rondônia/Globo, será muito em cima do pleito e, a menos que ocorra alguma coisa muito grave de um ou outro lado, haverá pouco tempo para que todo o eleitorado do Estado consiga avaliar seus resultados, ao menos na teoria. A verdade é que chegamos à reta final da campanha, ainda sem ter certeza do que está acontecendo em todas as regiões do Estado. Logo depois do primeiro turno, parecia que o Coronel Marcos Rocha estaria com muito mais chances. No decorrer da campanha do segundo turno, contudo, Expedito reagiu. Até agora não há pesquisas confiáveis que indiquem um ou outro como vencedor. Há indícios de que essa possa ser uma das eleições mais disputadas dos últimos anos. Os debates recentes na SICTV, ajudaram a eleger Confúcio Moura, no seu segundo mandato e depois o prefeito Hildon Chaves, em Porto Velho. E agora? Quem será o grande vencedor da sexta-feira? Por volta das sete e meia da noite, mais de duas horas depois do início do debate, já se poderá começar a tirar as conclusões finais sobre esse decisivo confronto.
ANENCEFALIA OU CORRUPÇÃO?
O POSTE 2 É BEM MELHOR QUE O POSTE 1
Em nível nacional, a campanha para a presidência gasta dinheiro e tempo, mas já está decidida há muito tempo. A cada dia que passa, mais cresce entre o eleitorado o nome de Jair Bolsonaro e mais se enterra o de Fernando Haddad. É bom que se diga que Haddad não é um mau candidato e nem lhe faltam qualificações. Os problemas deles, contudo, são imensos. Primeiro, pegou nele e não solta o fato de ser um novo poste de Lula, como o foi Dilma Rousseff. A comparação é injusta para Haddad, que está a anos luz da sua “cumpanheira presidenta”, mas não o é quando se sabe que ele aceitou fazer esse ridículo papel, podendo usar luz própria, como está tentando agora, só como encenação, na sua campanha. O verdadeiro candidato, quem manda e desmanda, quem decide, é o presidiário Lula, que recém teve uma condenação, mas pode ter varias outras, por tudo de roubalheira que comandou, participou ou aceitou nos últimos 12 anos. Além disso, bater em Bolsonaro com algumas acusações reais e outras inventadas, não dá certo. Veja-se o caso de Alkmin, que se enterrou no primeiro turno. Jair Bolsonaro é o virtual Presidente eleito e deve ganhar do petista por uma vantagem muito maior do que as pesquisas indicam.
CORRIGINDO
Por erros de digitação e revisão, dois nomes saíram errados na coluna desta terça. Um deles, que merece todo o destaque, pelo trabalho competente e dedicado que vem realizando como assessor especial do prefeito Hildon Chaves, é o advogado Devanildo Santana. Pedimos desculpas pelo erro involuntário. O outro não tem muita serventia, mas seu nome tem que sair certo: é Guilherme Boulos, do PSOL e não como foi publicado. Perdão, leitores!
MILAGRE? SALÁRIOS DA CAERD EM DIA!
Tem solução, quando se trabalha duro, com seriedade, sem corrupção, sem apadrinhamentos. Prova disso se vê na Caerd, que estava quebrada, atrasando salários há mais de um ano, cheia de dívida e, com poucos meses da nova administração, já tem resultados concretos e muito positivos para apresentar. Depois de algumas administrações desastradas, o governador Daniel Pereira decidiu nomear uma nova diretoria, toda constituída por técnicos, empregados da própria empresa. Eles receberam a dura missão de transformar uma estatal praticamente insolvente, numa empresa viável. A dívida milionária começou a ser paga e os salários, que chegaram a atrasar seis meses, foram sendo colocados em dia. Em poucos meses, todos os pagamentos que não eram feitos, começaram a cair regularmente, até que no último dia 16, terça dessa semana, a Caerd pagou o mês de setembro de 2018. Milagre? Nada disso. Responsabilidade, diálogo, bom senso e trabalho duro. Pena que demorou tanto para a mudança. Mas, a continuar nesse ritmo, a Caerd ainda tem sim uma sobrevida. Tem que aplaudir toda a equipe hoje comandada pelo presidente, o servidor de carreira José Irineu Cardoso Ferreira. São também diretores Vagner Zacarini e Sérgio Galvão da Silva. Todos merecem as homenagens pelo ótimo resultado, em tão pouco tempo.
EFEITO COLATERAL: MÃES DOAM FILHOS
“Fome obriga mães a darem os próprios filhos na Venezuela”. Os
dados oficiais mostram que 87% da população do país vive em situação de pobreza, contra 48% em 2014. Sem condições de cuidar da família, algumas mulheres chegam a entregar as crianças às autoridades ou a quem possa sustentá-los.” A manchete da quarta-feira, certamente, você não verá na campanha política do PT. O partido, que em seu site publicava manifestos de apoios ao ditador Nicolas Maduro, tirou tudo rapidinho do ar, durante a campanha presidencial no Brasil. Essa tragédia é apenas mais um efeito colateral do sonho socialista de um pequeno grupo poderoso, na Venezuela, que está destruindo, de dentro para fora, um dos países que já esteve entre os mais ricos e progressistas da América Latina. No poder desde 1999, o grupo de Hugo Chávez – morto em 2013 e substituído no poder por Nicolás Maduro em uma eleição realizada no mesmo ano – adotou medidas econômicas que levaram o país à escassez de alimentos, à hiperinflação e ao colapso dos serviços públicos, além de se manter no poder à força, simplesmente prendendo ou liquidando os opositores. Mães entregando seus filhos para que não morram de fome? É mais um lance do terror que nosso vizinhos enfrentam. Triste, deprimente, lamentável!
Entre os deputados reeleitos à Assembleia, merece um destaque especial o ex prefeito de Urupá, por dois mandatos, Edson Martins, que chega para seu quarto mandato com mais de 11.600 votos. Figura simples, mas sempre muito trabalhador, Edson tem uma particularidade: embora oriundo para a política de uma pequena cidade, onde começou sua vida pública há onze anos, conseguiu votos nos 52 municípios do Estado. Isso se deve, em boa parte, à sua atuação que nao discrimina populações. Seu trabalho é dedicado a praticamente todas as áreas, beneficiando pessoas de todas as comunidades. Edson é simples, calmo e de diálogo. Sua atuação no parlamento sempre foi destacada por ser uma voz da conciliação e do entendimento. Sua preocupação com a população mais carente e com apoios sempre direcionados às atividades de cunho social e esportivo, lhe deram uma sucessão de mandatos. É filiado do MDB há duas décadas e desde 2009 está na Assembleia, sempre se reelegendo com boa votação. O reconhecimento de um trabalho sério, sem alardes, mas com intensidade, direcionado para a comunidade, garantiu ao representante de Urupá seu quarto mandato consecutivo. Merecido, pois!
MAIS MÉDICOS: PROGRAMA VAI MUDAR
Como só um milagre tira a Presidência de Jair Bolsonaro, é bom que se comece a discutir alguns dos seus projetos. Na área da saúde, por exemplo, ele já avisou: não vai pagar nem um tostão para o governo cubano, através de uma organização internacional chamada OPAS, que intermediou o sistema com o governo brasileiro dos tempos do PT. Por esse acordo, Cuba recebe até 80 por cento dos valores pagos, enquanto os médicos que trabalham, ganham uma miséria e mal conseguem se sustentar no Brasil. A primeira mudança será drástica: Bolsonaro vai exigir que médicos que trabalhem em nosso país tenham que revalidar seus diplomas, dentro das condições nacionais. Além disso, quer que o programa seja mantido com mais médicos brasileiros. A terceira exigência será difícil de cumprir: quer que as famílias dos médicos estrangeiros morem também no Brasil. Ou seja, o governo cubano, que mantém as famílias dos profissionais do programa Mais Médicos como se fossem reféns, para que eles não fujam ou peçam asilo político, certamente não liberará esses familiares dos profissionais da saúde. Não se sabe ainda como Bolsonaro vai contornar esse problema. Até porque a maioria dos pequenos municípios brasileiros depende hoje do programa com os cubanos, para atendimento à população. Vamos ver qual a saída que o novo Presidente vai buscar…
PERGUNTINHAS
Você já escolheu seus candidatos ao Governo e à Presidência nesse segundo turno? Está indeciso com algum dos nomes? Vai votar em branco ou anular seu voto, no próximo dia 28?