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A origem dos milagres e Marcelo Cruz tem a força – Coluna Carlos Sperança


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A origem dos milagres

“Bio” é vida e é impossível não simpatizar com qualquer palavra que a tenha como prefixo. A biotecnologia, por exemplo, substitui com óleos vegetais – de palma, por exemplo – materiais petroquímicos com alto poder de poluição. Com grande sucesso, comprovado no dia a dia, fornece recomposições de matérias-primas renováveis para atender à agropecuária, indústria de cosméticos, alimentos, limpeza e fármacos.

Chega ao milagre de transformar até produtos depreciados e restos que iam para queima ou poluição de águas em artigos rentáveis para os povos da floresta. A aplicação da biotecnologia nos recursos da floresta é de fato admirável, mas terá sido um milagre, vindo do nada ou de um fantasioso sobrenatural?

Denis Minev (Bemol), defende a ideia de que a Amazônia precisa ser bem mais que parque natural ou imensa plantação de soja. Citando que o Inpa tem um orçamento inferior a US$ 10 milhões, Minev afirmou: “Você não pode estar falando sério em competir no século 21 em qualquer coisa ligada à bioeconomia com esse nível de investimento principal. A Universidade de Stanford, onde eu estudei, tem um orçamento anual de US$ 7 bilhões. É fácil explicar por que as coisas ocorrem lá e aqui não”.

Nada vem do nada. Tudo precisa de gente, recursos, tempo e dedicação para chegar a resultados transformadores. Milagres não vêm do acaso: têm origens.

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Posição reforçada

Acredita-se nos meios políticos que o ex-deputado federal Leo Moraes (Podemos) ao aceitar a direção geral do Detran estaria renunciando a candidatura a prefeito de Porto Velho no ano que vem, assim como a ex-deputada federal Mariana Carvalho que deverá ser nomeada para a representação de Rondônia em Brasília. Tudo isto reforça a posição do candidato a prefeito Fernando Máximo, do União Brasil, que tem as bênçãos do governador Marcos Rocha. Sem Mariana e Leo nas paradas as coisas ficam bem facilitadas para Máximo no pleito.

Cruz tem a força

Sem Mariana para ser sua candidata a sua sucessão, o atual alcaide Hildon Chaves voltaria suas atenções para apoiar o jovem deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa Marcelo Cruz (Patriotas), aumentando geometricamente as chances desta liderança em ascensão. Mas no União Brasil ainda teria a deputada federal Cristiane Lopes que já começa a correr trecho. Mas para garantir seu nome em convenção seria obrigada a trocar de partido, já que no UB está tudo com as cartas marcadas em torno de Fernando Máximo e a máquina do governo estadual.

Sem Pelés

Numa eleição em Porto Velho sem “Pelés” – no caso, Leo e Mariana – outros nomes vão aparecer para o cobiçado Prédio do Relógio. Um deles seria o ex-deputado federal Mauro Nazif, que uniria um projeto entre o seu PSB, PDT e até o PT, no mesmo palanque. A sucessão municipal pode ganhar novas nuances com outras articulações também em andamento. O PL antagônico ao governador Marcos Rocha em Rondônia também projeta uma candidatura acreditando em uma nova onda bolsonarista em solo rondoniense em 2024.

Guajará Mirim

Não poderia deixar de comentar as festividades comemorativas ao aniversário do  município de Guajará Mirim, que completou 94 anos de autonomia na última segunda-feira. A cidade tem sofridos seguidas crises econômicas e tem sido penalizada até com a migração de moradores para outras regiões do País. A expectativa agora de uma nova onda de progresso se volta a construção da ponte binacional sobre o Rio Mamoré. No entanto esta é mais uma promessa que vem há três décadas e não foi cumprida até hoje. A construção da Usina hidrelétrica da Cachoeira Esperanza também é vista como uma obra redentora na região.

Fórum de prefeitos

Em maio o governo de Rondônia realiza mais um fórum de prefeitos e vereadores visando definir as pautas mais importantes para o estado nos próximos anos. É preciso reconhecer que o governador Marcos Rocha é o mandatário que mais promoveu encontros com a classe política, em comparação com as gestões anteriores. Com a medida consegue priorizar as obras de infraestrutura a todas as regiões e otimizar os recursos disponíveis pela administração pública. Ao mesmo tempo, também com seus governos itinerantes, lembrando Teixeirão, pavimenta seu nome para uma as duas vagas ao Senado em 2026.

Via Direta

*** Ji-Paraná e a região central já respiram o clima de Rondônia Rural Show, que deverá ser uma das maiores de todos os tempos na capital da BR, vitaminando a economia regional *** Também receberá o carinho da classe política, com governo e Assembleia Legislativa itinerante, além da Comissão da Agricultura do Congresso Nacional se confraternizando com os frequentadores do evento *** Político adora feiras exposições. Beijos, abraços, afagos, sorrisos, carinho com as crianças e velhinhos *** Ninguém tem falado sobre a imigração rondoniense para outros estados e países enquanto isto vamos perdendo contingentes populacionais *** Um quadro difícil de reverter com a extinção das pequenas propriedades incorporadas por grandes fazendeiros. 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela “OPINIÃO”, que é exclusiva do autor.

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