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Agronegócios

A nova fronteira para o aumento de produtividade em bovinos está no intestino


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Nas últimas décadas a maior parte das pesquisas em nutrição de ruminantes foram voltadas para o rúmen, sua fisiologia e formas de manipulação via dieta. Contudo, um intestino eficiente faz toda a diferença. Além de ser o principal órgão para absorção de nutrientes, o intestino é a principal barreira física entre o meio externo e o animal, abrigando 70% das células do sistema imune. Ou seja, intestino eficiente é sinônimo de animal saudável e mais produtivo.

Pesquisas identificaram que é possível modular a barreira intestinal, seu microbioma e o sistema imunológico intestinal a partir da dieta oferecida aos animais. A modulação intestinal pela dieta garante a ingestão dos componentes necessários para preparar o animal para qualquer fator estressante e para maximizar a eficiência de absorção de nutrientes.

Alguns aditivos nutricionais probióticos já vem sendo utilizado nos EUA com foco em eficiência intestinal e muitos estudos têm sido realizados nesse sentido. Por esse motivo, a Kemin da América do Sul convidou alguns técnicos e clientes para uma visita e imersão técnica.

O grupo passou 7 dias nos Estados Unidos e visitaram a Iowa State University e a West Texas AM University além de produtores que já trabalham com o conceito de eficiência intestinal em confinamentos comerciais. Na Iowa State, foram recebidos pelo Professor Lance Baumgard, que falou sobre a influência que a dieta e o estresse têm sobre os diferentes segmentos do intestino, já na West Texas as discussões foram lideradas pelo professor John Richeson, que compartilhou resultados de pesquisa sobre probióticos e seu impacto no sistema imunológico.

Para se ter uma ideia, o sistema imune de um animal adulto ao ser ativado tem um custo energético de aproximadamente 1 Kg de glicose (açúcar) por dia. Se isso fosse convertido em Kg de dieta, seriam necessários alguns quilos de milho ou outros ingredientes energéticos apenas para suprir essa demanda. Portanto, aditivos na dieta que modulem o microbioma e o sistema imune irão garantir mais saúde e eficiência em todas as fases da produção.

Assessoria

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