Cacoal
“A igreja não faz acepção de pessoas”, diz Aline Barros sobre gays
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O programa “Conversa com Bial” desta terça (24) entrevistou as cantoras gospel Aline Barros e Bruna Karla. Além de apresentarem suas canções, elas falaram sobre seus testemunhos de vida e a importância da fé em Jesus.
Bruna disse que foi criada em uma família evangélica e gravou o primeiro CD aos 11. Mas somente “conheceu verdadeiramente” a Deus quando passou por momentos difíceis e perdeu a mãe aos 12. “Foi o ano que eu mais orei”, afirmou, revelando que desde então passou a ouvir a voz de Deus com clareza.
Por sua vez, Aline, que também é pastora da Comunidade Internacional da Zona Sul (RJ), revelou que já ganhou sete vezes o prêmio Grammy Latino, o mais prestigiado no meio musical. Contudo, antes de receber a premiação pela primeira vez, em 2004, ela teve um sério problema nas cordas vocais e ficou com apenas 5% da sua capacidade de fala.
Embora os médicos não soubessem o que poderia acontecer, ela recuperou-se totalmente. “Foi sobrenatural. A minha voz voltou de uma forma mais ungida, mais forte”, destaca.
Pedro Bial levantou também algumas questões sobre a posição da igreja evangélica. Ao ser questionado sobre o preconceito contra os homossexuais, Aline afirmou: “A igreja não faz acepção de pessoas, como Jesus também não fez… A prática [homossexual] a Bíblia condena, mas nós amamos as pessoas”.
“A igreja está aqui para amar, abraçar e ensinar. Os gays são amados por Deus”, complementou Bruna.
Elas também não concordam com a ideia de que a Bíblia é machista, lembrando que Jesus sempre valorizou as mulheres em seus ensinamentos e ministério.
Ao falarem sobre a situação do país, Aline explicou que a igreja geralmente se envolve com questões sociais, fazendo trabalhos de ação social.
Por sua vez, Bruna contou que visita presídios, onde canta e ministra aos detentos e ouviu testemunho de pessoas que se converteram através de sua ministração.