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Soja OGM abre caminho para novos alimentos com CRISPR


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No início do ano de 2019, o óleo de soja com alto teor de oleico, que é um organismo geneticamente modificado (OGM) ocupou seu lugar nas prateleiras do mercado e abriu as portas pata outros alimentos editados com a técnica CRISPR. Ele contém várias vezes menos ácidos graxos saturados e ácido oleico mais saudável do que o óleo da soja convencional.

O óleo de Calyno, como é chamado, representa a primeira vez que uma planta cultivada foi criada e comercializada por edição genética. Outros produtos agrícolas editados por genes, incluindo tilápia, arroz resistente a herbicidas e tomates sem sementes estão na calha para serem lançados.

“Nas últimas décadas, as mutações artificiais permitiram que os cultivadores de plantas desenvolvessem milhares de variedades usando raios radioativos gama e similares. Mutação é uma mudança espontânea ou intencional em um organismo vivo. Desde 2010, esse processo tem sido realizado em laboratórios de base molecular, com arranjos genômicos. Neste método, os genótipos podem ser registrados e licenciados para produtores em um curto espaço de tempo. A regulação genética inclui vários novos métodos de engenharia genética, como o CRISPR”, afirmou Nazimi Açikgöz, geneticliteracyproject.org.

Segundo ele, nestes métodos, não há transferência de nenhum gene de uma espécie externa como ocorre com os OGMs. “Pelo contrário, novos genótipos são criados alterando o gene alvo com a ajuda de enzimas transientes de corte de DNA. Esta aplicação pode aumentar ou diminuir o efeito de um gene. Podemos também chamar esse processo de ‘micro-mutação artificial’”, completa.

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