Política
Vereadores reclamam de publicação que informa que Ministério Público investiga seus gastos com verbas indenizatórias
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Ler com atenção o que está escrito ajuda bastante. A coluna publicou, no domingo, texto informando que o Ministério Público está investigando vereadores da Câmara de Porto Velho.
E citou quatro casos muito específicos: o de um edil que gastou 85 mil consertando carros; o de outro que teria sido denunciado por “rachar” os salários de assessores com o próprio bolso; o de um terceiro que teria apresentado notas frias na prestação de contas e um outro que teria gasto cerca de 15 mil reais da cota de gabinete, mas num mês em que não participou sequer de uma reunião ordinária.
São 21 vereadores. Menos quatro, sobram 17. Ou seja, ficou muito claro no texto que há pelo 17 membros da Câmara que não estão sendo investigados, nesses casos citados. Pois alguns dos edis e seus assessores, que não leram o título da matéria publicada no Blog www.opiniãodeprimeira.com.br e nem o texto completo, reclamaram estarem sendo citados injustamente. Ora, não seria mais fácil ler o que está escrito?
A coluna mantém todas as informações que publicou, por confiar plenamente nas fontes de informação. Inclusive na parte do texto em que diz, explicitamente: “tomara que quando todas as denúncias estourarem (e vão estourar dentro de pouco tempo), seja feita Justiça também perante a opinião pública, separando os que trabalham duro pela coletividade, daqueles que só pensam em seus bolsos”.
CRISTIANE DIZ QUE ECONOMIZA
A jovem vereadora Cristiane Lopes foi uma das que reclamou e, como ela de certa forma sintetiza a opinião dos que não leram corretamente o texto, vão aqui alguns comentários que ela fez, pedindo publicação. “O teor do editorial induz o leitor à conclusão de que, com a exceção de dois vereadores, os outros 19 praticaram atos ilícitos”.
Certamente ela confundiu com parte do texto que diz que, no mês de janeiro, quando a Câmara estava em recesso, só o vereador Luan da TV não usou um centavo de verba de gabinete para pagar combustível e o vereador Aleks Palitot gastou apenas 300 reais.
Os demais usaram mais do dinheiro a que têm direito. Onde está a indução de que todos os demais teriam cometido ilegalidades? “Ao longo do meu mandato, sempre zelei pela economicidade (prossegue Cristiane), “tanto é assim que estou entre os parlamentares que menos se utilizaram dos valores da cota parlamentar”. Quanto a isso, não há porque duvidar.
Os números dos gastos são públicos, estão no Portal da Transparência e comprovam o que diz a vereadora. O problema é que daí a “traduzir” que um texto claro, objetivo, recheado de informações concretas, possa dar margens à ilações diferentes do que o escrito, já foge do controle do jornalista que escreveu. Não há quaisquer denúncias nominais.
E não as há, por enquanto, por causa de acordo com a fonte. Na hora certa, contudo, todos os nomes dos envolvidos serão divulgados, ao menos nesse espaço. O nome de Cristiane Lopes não está entre eles.
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O STF TEM QUE ESCOLHER: OU FICA COM OS BANDIDOS E O CRIME ORGANIZADO OU FICA AO LADO DO BRASIL DECENTE
Claro que tudo faz parte de uma engendração, muito bem maquinada, muito bem planejada e executada, apenas para tirar um criminoso da cadeia. Não tem outra motivação, seja ela decente, indecente, moral ou imoral; seja legal ou ilegal. Agora vai depender, novamente, do Supremo Tribunal Federal, aceitar esse golpe ou ignorá-lo, dando um recado direto aos criminosos e suas organizações, que nesse país ainda há ; ainda se separam as pessoas de bem das que não prestam; ainda se respeitam as instituições e as pessoas que ela representam.
Ou seja, a decisão, que pode entrar na pauta em breve, depois de ter sido retirada novamente esta semana, pode mudar toda a estrutura da legalidade no país.
Dará ao crime organizado e aos seus membros uma luz verde para que continuem cometendo seus crimes, porque mais dia, menos dia, estarão livres para cometê-los novamente ou indicará que aqui não é a Casa da Mãe Joana, onde pode-se utilizar métodos criminosos de invadir celulares de grandes autoridades, para tentar provar que são elas, as autoridades, as verdadeiras bandidas, enquanto que os que estão atrás das grades o estão por absurda injustiça.
É isso, na essência, que os ministros do STF vão julgar em breve, ao decidirem se mandam soltar ou não o ex-Presidente Lula, apontado como chefe da quadrilha que causou o maior roubo de dinheiro público, até agora registrado na História da Humanidade.
Se soltar Lula, o STF estará dando o recado claro que as decisões do juiz Sérgio Moro e da Operação Lava Jato foram suspeitas e que as condenações do réu em segunda instância também o foram. Vai dizer ao país que Lula foi preso por um conluio de poderosos da República, entre dos mais importantes poderes da Nação, que se uniram para destruir a ele, um pobre inocente. E, finalmente, o STF vai informar à Nação, que toda a roubalheira descoberta e provada, na verdade não aconteceu.
O fato de um estrangeiro radicado no país ter se aliado a hackers que invadiram o celular de um ministro e de procuradores da República não tem importância alguma, ao menos para a grande mídia, que, prestes a quebrar por falta de dinheiro público, quer destruir o atual governo e sua política de saneamento do Brasil. Ninguém foi sequer denunciado, muito menos os personagens conhecidos publicamente, por esse crime absurdo, cometido contra nossas autoridades e contra a democracia.
A mídia e muitas instituições aparelhadas, fecham os olhos para essa vergonha, enquanto incentivam que figuras que merecem apenas os aplausos da Nação, como Sérgio Moro, sejam execrados e colocados sob suspeita. Veremos o que o STF vai fazer.
Ou fica com os bandidos, o crime organizado e os assaltantes dos cofres públicos, libertando Lula ou fica com o Brasil da decência e das pessoas do bem. Não há meio termo nessa escolha!
ARMAS: DEPUTADOS SE POSICIONAM
Três votos pró Governo, um voto ainda sendo analisado. Dos oito deputados federais da bancada de Rondônia, apenas quatro já se posicionaram publicamente sobre como votarão, quando chegar à Câmara, o projeto que autoriza o uso de armas e que foi derrotado no Senado.
O líder da bancada, Lúcio Mosquini, do MDB, diz que vai votar a favor. E diz o porquê: “sou a favor do decreto, por conta do produtor rural!” O mesmo posicionamento tem a deputada Jaqueline Cassol, do PP. Ela diz que é favor porque considera fundamental “garantir a independência do cidadão brasileiro em proteger a sua família”.
É o raciocínio que segue o deputado Coronel Chrisóstomo, do PSL, que sempre defendeu o projeto vindo do Planalto. Para ele, a possibilidade de facilitar o acesso do cidadão à armas, é uma forma de atender o que a grande maioria dos brasileiros, que quer ter o direito de defender sua família. Outra deputada, Sílvia Cristina, do PDT de Ji-Paraná, ainda não tem posição definida.
Ela está se debruçando sobre o assunto e afirma que “vou analisar a matéria com muita calma, antes de tomar uma posição definitiva”. Léo Moraes, Mariana Carvalho, Expedito Netto e Mauro Nazif ainda não se posicionaram.
No Senado, a bancada ficou dividida. Marcos Rogério votou a favor do Planalto; Confúcio Moura foi contra e Acir Gurgacz, doente, não participou da votação. O projeto entra na pauta da Câmara nos próximos dias e o governo tem esperança de reverter a derrota no Senado.DIA DO RONDONIENSE E O FIM DOS FOGOS
A semana que não existiu, com dois feriadões, pontos facultativos e feriadões no permeio, deixou sequelas. Mas houve ainda outros motivos para a realização de duas sessões extraordinárias da Assembleia Legislativa, já que na semana passada não houve reuniões na terça e na quarta. Primeiro, uma viagem dos parlamentares a Trinidad, na região do Beni, na Bolívia, fronteira com Rondônia.
Lá os parlamentares vão participar de encontros conjuntos, para debater com seus colegas bolivianos, problemas comuns às duas regiões fronteiriças. Além disso, essa é a última semana antes do recesso e há muito trabalho a fazer. Depois, o recesso parlamentar começa no final de semana e o presidente Laerte Gomes, ao lado dos seus pares, não quer deixar assuntos pendentes.
Para compensar o tempo perdido, a viagem e o recesso, os nobres parlamentares votam, em dois dias, nada menos do que 53 propostas, projetos e indicações. Entre eles, uma do presidente da Casa, Laerte Gomes, criando o Dia do Rondoniense. A data proposta é 13 de setembro, quando se comemora a criação do Território Federal do Guaporé.
Outro, que certamente causará polêmica, é de autoria de Anderson Pereira: proíbe o uso de fogos de artifício que fazem barulho, em todo o território estadual. Eyder Brasil quer tornar a Banda do Vai Quem Quer, como Patrimônio Cultural do Estado. Tem muito mais a ser votado.
ARRAIAL SÓ NO FINAL DE JULHO
Quadrilhas e Bois Bumbás pediram para mudar a data do Arraial Flor do Maracujá, neste ano, para 26 de julho a 4 de agosto. A proposta foi aceita para que eles tivesse tempo se se reorganizarem, depois que os participantes da festa receberam 200 mil reais de patrocínio da empresa Energisa.
A própria Sejucel prometeu que a festa aconteceria sempre em junho, mas topou abrir a exceção, embora tenha exigido dos grupos a garantia que, a partir do ano que vem, todos participarão dentro do período agendado pelo governo.
Segundo o secretário Jobson dos Santos, haverá uma diferença muito importante na festa deste ano. Ele garante que o público que comparecer à festa folclórica deste ano, além de desfrutar de toda a estrutura e apresentações de quadrilhas juninas e bois-bumbás, sob a organização da Federon, vai sentir no bolso a diferença.
A comercialização de comidas típicas da região, como vatapá, caruru, tacacá, galinha picante, pamonha, quentão, bolo de milho, picanha, entre outras iguarias, terá um custo muito menor, com os profundos cortes em pagamentos que os vendedores tinham que pagar, para participarem do evento.
Aliás, ao contrário de anos anteriores, todos os que tiverem tendas ou foram ambulantes no Arraial, terão que prestar contas dos seus resultados. As coisas estão mudando…
NOMEAÇÕES EMPACADAS
O coordenador da bancada federal de Rondônia, deputado Lúcio Mosquini, foi destaque em notícia nacional, nessa semana Junto com líderes de outros Estados, Mosquini está reclamando da demora do governo Bolsonaro em efetivar nomeações nos Estados, para diversos órgãos. Já teriam sido encaminhando à Casa Civil do governo, para análise, pelo menos 75 nomes para diferentes cargos na Funasa, Ibama, Incra, Patrimônio da União e inúmeros outros postos.
Nenhuma indicação foi efetivada, ao menos até o início dessa semana. Bolsonaro havia acenado aos parlamentares com uma maior aproximação, garantindo que aceitaria sugestões para nomeações nos Estados. O problema é que sua equipe, designada pelo Presidente, para tratar do assunto, segue à risca sua orientação. A nomeação tem que ser técnica e o indicado tem que ser ficha limpíssima.
O processo, segundo a deputada Joyce Hasselmann, responsável por encaminhar os nomes cotados, é que há mesmo uma rigorosa seleção e que as nomeações seguem os critérios do decreto do “banco de talentos”, que exige ficha limpa e experiência.
Enquanto isso, Bolsonaro vai perdendo apoio no Congresso até entre aliados, já que tem se mostrado extremamente reticente com a política do toma-lá-dá-cá. As constantes derrotas em votações importantes, não fizeram o Planalto mudar de tática, ao menos até agora, em relação às nomeações.