Mato Grosso
Deputados visitam unidades prisionais de Mato Grosso
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Para propor melhorias no Sistema de Segurança Pública, os deputados Eduardo Botelho(DEM) e João Batista (Pros), passam a realizar visitas em unidades prisionais de Mato Grosso. Neste sábado (22), estiveram na Cadeia Pública de Santo Antônio de Leverger, conhecida também, como Presídio Militar.
A ideia é oferecer condições de trabalho e estudo a reeducandos. Ambos vão apresentar resultados às comissões permanentes da ALMT.
Segundo Eduardo Botelho, eles vão reunir também, demandas de cada unidade prisional. A Agrovila das Palmeiras, a exemplo, segundo o deputado, estaria sendo subutilizada. Outras, registram superlotação.
“Aqui em Santo Antônio de Leverger tem uma estrutura pequena e poucas condições de trabalho para o pessoal. Precisa melhorar isso, como por exemplo construir um barracão para trabalharem”, disse Botelho.
Ele assegura que a AL está empenhada em debater ações que consolidem a oferta de cursos de capacitação. O deputado almeja que ao conquistar a liberdade, o reeducando tenha condições de se reintegrar à sociedade.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Amparo à Criança, Adolescente e Idoso, deputado João Batista, concorda sobre a necessidade de oportunizar trabalho aos presos. Segundo ele, é preciso considerar a existência de uma massa de mais de 12 mil homens e mulheres presos no Sistema Penitenciário.
“Mão de obra ociosa, pessoas que poderiam estar produzindo alguma coisa à sociedade, já deram o prejuízo não só financeiro, mas também trouxeram muita tristeza às famílias que foram vítimas. Então, chega a hora de o estado criar as condições para que essas pessoas trabalhem e devolvam pelo menos a questão financeira que retiraram e também que sejam preparados para a reinserção na sociedade mais tarde”, afirmou o deputado.
João Batista ainda alertou que a Cadeia de Santo Antônio de Leverger acolhe operadores da Segurança Pública que cometeram crimes e alguns poderão perder a sua função. “Então, se forem qualificados para o mercado de trabalho, ainda que em outra função, é muito mais fácil porque a possibilidade de eles continuarem no mundo do crime será menor”.
(Com assessoria)