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Rondoniense inadimplente deve, em média, R$ 2 mil a bancos e comércios


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A inadimplência dos consumidores de Rondônia cresceu 3,76% entre abril maio, segundo aponta dados divulgados nesta semana pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). No estado, cada pessoa negativada nos órgãos de proteção ao consumidor deve, em média, R$ 2.004.

A pesquisa também mostra que 34,46% das pessoas negativadas estão em dívidas com o comércio de Rondônia, seguido pelos bancos, com 30,64%.

Ainda segundo a CDL, em maio de 2019, cada consumidor inadimplente tinha, em média, R$ 2,004 em contas atrasadas em Rondônia. O número ficou acima da média da região Norte, com R$ 1.844 dívidas por pessoa inadimplente, e também acima da média nacional (R$ 1.875 de dívidas).

Na mesma pesquisa foi apontado que 27,43% dos devedores têm de 30 a 39 anos, sendo os líderes da inadimplência estadual.

Para a CDL, o crescimento da inadimplência está associada ao desemprego, mesmo com Rondônia estando em situação financeira favorável em relação aos demais estados.

Crescimento de negativados

Os dados do SPC Brasil revelam que a quantidade de inadimplentes de Rondônia cresceu 1,46%, quando comparado maio de 2019 e maio de 2018. O número está acima da média do Norte (1,23%) e abaixo da média nacional (2,26%).

Para tentar reduzir a inadimplência do consumidor, há dois anos o governo e os bancos vêm adotando medidas para tentar conter as chamadas bolas de neve, isto é, as dívidas que se tornam impagáveis.

Como, por exemplo, quando o cliente entra no cheque especial, o banco tem que oferecer uma opção de crédito com juros mais baixos. Isso ajudou a reduzir a inadimplência com bancos e administradoras de cartões por um tempo.

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