Acre
Iapen coleta de DNA de 300 presos para criar banco genético e ajudar na resolução de crimes no AC
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Peritos do Instituto de Análises Forenses começaram, nesta quinta-feira (16) a coleta de material genético de presos condenados no Acre e que cumprem pena no presídio Francisco D’oliveira Conde (FOC), em Rio Branco. Ao menos 300 pessoas devem fazer a coleta, nesta primeira fase.
Os dados vão ser incluídos na rede nacional de banco de perfis genéticos, que tem como objetivo responsabilizar culpados e identificar autores de crimes por meio de DNA.
Condenados por crimes como estupro, feminicídio, homicídio qualificado e latrocínio, estão na lista dos apenados que devem fazer a coleta no estado.
De acordo com o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC), na primeira fase, ao menos 300 presos vão passar pela coleta, isso inclui também algumas pessoas do presídio de Senador Guiomard, no interior.
“Está sendo feito o levantamento dos nomes dos apenados que estão aptos para essa coleta. A princípio são os presos sentenciados por crimes hediondos, considerados contra a vida e crimes sexuais”, explica o gerente de controle e execução penal do Iapen, Thiago Tadeu.
A coleta segue uma normativa do Ministério da Segurança e todos estados devem passar por essa atualização. Ao todo, no Acre devem ser incluídos cerca de 600 presos.
“Não são todos os presos. De acordo com o levantamento, cerca de 600 pessoas vão fazer. Estes 300 seriam feitos em uma primeira etapa e o restante em segunda fase”, explica Tadeu.
Ainda de acordo com o gerente, a escolha das duas primeiras unidades prisionais é por causa do perfil dos presos. Mas a coleta vai se estender por todo estado.
“O objetivo é ajudar investigações futuras. Por isso, foi investido nesse processo de coleta. É algo extraordinário. Temos uma demanda para dar cumprimento e precisamos abastecer esse banco de dados nacional que existe e já está funcionando”, conclui Tadeu.
Posses
Na terça-feira (14), o governador do Acre em exercício, major Rocha, empossou 14 peritos criminais e dois médicos legistas. A solenidade foi feita no auditório da Polícia Civil e o chamamento dos 16 profissionais faz parte das promessas da atual administração estadual em convocar os 500 aprovados nos concursos das Polícias Civil e Militar ainda este ano.