Saúde
Diagnóstico precoce e tratamento são fundamentais no combate à malária
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Os anos de 2017 e 2018 trouxeram à tona uma preocupação antiga das autoridades de saúde. Após anos de poucos casos registrados, a malária voltou a atingir níveis preocupantes. Em todo o país, foram mais de 194 mil casos em 2017 e 188 mil em 2018, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
A malária tem cura, e segundo o Ministério da Saúde, tanto o diagnóstico quanto o tratamento são oferecidos gratuitamente no sistema público.
Cássio Peterka é coordenador-geral substituto do Programa de Controle da Malária do Ministério da Saúde. Ele dá detalhes sobre como é feito o tratamento.
“A malária é uma doença que tem uma cura completa. Assim que é confirmado o diagnóstico e é confirmado qual o tipo de malária, é dado o tratamento específico e após o tratamento ela está curada. É importante lembrar que tanto o diagnóstico, quanto o tratamento, são oferecidos gratuitamente pelo SUS. O tratamento vai de acordo com as espécies. Se você tem a malária vivax, ela é tratada com comprimidos durante sete dias. Se for a falciparum, também será por comprimidos, por três dias.”
Do diagnóstico precoce e o tratamento correto são fundamentais para quebrar o ciclo de transmissão, uma vez que quando um mosquito carapanã pica uma pessoa doente de malária e é contaminado com o parasita Plasmodium, o inseto já começa a transmitir a doença.
A malária, se não tratada, pode causar a morte. Em caso de febres altas, calafrios, sudorese, tremores e dores de cabeça, procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima. Segundo o Ministério da Saúde, o diagnóstico precoce e o tratamento oferecido são fundamentais para a cura desta doença que pode matar. Para mais informações, acesse saude.gov.br/malaria.