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Caso Daniel: após ameaças, Cristiana e Allana Brittes são transferidas de ala em penitenciária feminina
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A diretora da Penitenciária Feminina do Paraná informou à Justiça que Cristiana e Allana Brittes, acusadas de envolvimento na morte do jogador Daniel, foram trocadas de ala por motivos de segurança. O ofício foi enviado na segunda-feira (29).
No documento, a diretora Alessandra Antunes do Prado informou que a mudança ocorreu após incidente ocorrido no dia 1º de abril, quando Cristiana e Allana Brittes, que estavam presas na “Galeria D”, voltaram de uma audiência no Fórum de São José dos Pinhais.
“As mesmas foram hostilizadas pela massa carcerária, sendo recebidas na unidade sob protestos e gritos de ‘ih fora!’, além de ameaças contra suas integridades físicas, vindos da massa carcerária, especialmente da galeria D, onde se encontram presas de alta periculosidade, inclusive presas faccionadas”, diz trecho do ofício.
A diretora informa que, para não expor Cristiana e Allana Brittes a perigo, nem agitar as demais presas, a inspetora que trabalhava no dia tomou a decisão de transferir as duas para a Galeria A, onde permanecem presas.
O ofício informa que a Galeria A é menor, mais tranquila e menos acessível, em que se encontram presas “de convívio normal”, a maioria de presas provisórias.
Em nota, o advogado Claudio Dalledone afirmou que a defesa teme pela integridade física de Cristiana e Allana Brittes, e que busca a liberdade de ambas.
Jogador Daniel foi encontrado morto no dia 27 de outubro — Foto: Reprodução
Relembre o caso
Daniel foi morto após participar da festa de aniversário de Allana Brittes, que começou em uma boate e terminou na casa da família.
A defesa de Edison afirma que Daniel tentou estuprar Cristiana e defende que o réu matou o jogador para defender a mulher. Segundo a investigação, Daniel tirou fotos ao lado de Cristiana, no quarto do casal, antes do crime. De acordo com a Polícia Civil e o Ministério Público, não houve tentativa de estupro.
Seis dos sete réus estão presos desde novembro. Evellyn Perusso, acusada de falso testemunho e denunciação caluniosa é a única que responde ao processo em liberdade.
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