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Idaron reforça campanha de vacinação e explica programa de erradicação da febre aftosa
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Para reforçar a campanha de vacinação contra a febre aftosa e divulgar o planejamento da suspensão da vacina, a Agência de Defesa Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron) explica o programa de erradicação da doença. Uma novidade a partir de agora é a disponibilização de uma nova dosagem da vacina para o produtor rural.
Prevista para suspensão a partir de 2020, a vacinação ocorre normalmente este ano. Em reunião realizada no fim de março deste ano, a Idaron, representantes de outros estados, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e entidades representativas dos produtores rurais decidiram que a segunda etapa da campanha, programada para 15 de outubro a 15 de novembro, deve acontecer conforme os anos anteriores, com a vacinação de bovinos e bubalinos, até 24 meses de idade, e declaração nas Unidades da Idaron. Dessa forma, ficou definido que a suspensão para 2020 deve ser confirmada em uma próxima reunião com o setor produtivo e representantes do Mapa no segundo semestre deste ano.
No programa de erradicação da febre aftosa, uma das etapas é o período de vacinação, consistindo na retirada da vacina, para demonstrar aos países importadores que não há a doença e que o sistema veterinário oficial realiza ações consistentes de mitigação dos riscos, pois segundo a Coordenação de Educação Sanitária da Idaron, o Brasil almeja alcançar mercados internacionais para melhor remuneração e contribuição positiva à economia.
O vírus da febre é um microrganismo que espalha com grande facilidade, através do ar e da água, por meio dos pássaros e veículos, por isso, o controle rápido torna-se eficaz para conter uma possível ocorrência da doença. A Vigilância Sanitária engloba ações realizadas pelas agências estaduais, conforme reforçado pelo Mapa, e muitas delas são de conhecimento dos produtores rurais devido a atuação da Idaron em barreiras volantes, fiscalização do trânsito de animais em eventos como feiras agropecuárias, atividades a nível de fronteira, e a própria vacinação contra o ingresso do vírus. Portanto, com a provável suspensão da vacinação contra febre aftosa no próximo ano, o produtor rural passará a ter uma importância ainda maior para a Idaron, devendo comunicar com a maior brevidade possível casos de animais com suspeita da doença. “Observada alguma anormalidade, onde se suspeite dos sintomas de febre aftosa, ou seja, aquele animal que está babando, mancando, com aftas na boca, feridas na região do tetos e entre os cascos, o produtor rural deve se dirigir para qualquer das Unidades da Idaron espalhadas no Estado, podendo ainda utilizar o Disque Idaron (0800 643 4337) e Disque Denúncia (0800 704 9944), para que possamos agir diante do problema. Para isso, técnicos da Idaron deslocam-se à propriedade, e, sendo necessário, é feita a coleta de amostras para diagnóstico definitivo onde, a partir daí, outras ações são implementadas”, explicou o técnico Walter Cartaxo.
Com o lançamento do Plano Estratégico a nível nacional, foram instituídas inúmeras ações a serem implementadas pelo bloco I, do qual Rondônia faz parte juntamente com o Acre, visando maior segurança após a retirada da vacina. Em reunião com o Ministério, observou-se a necessidade de avanço em algumas dessas ações. Por esse motivo, a suspensão da vacina foi adiada para 2020.
As duas etapas da campanha seguem sem alteração, com o mesmo prazo para vacinação e comprovação. Ressaltando que pela quantidade de produtores e propriedades rurais, a atenção deve ser maior para a vacinação ocorrer em tempo e garantir a liberação do rebanho pelas unidades do Idaron. Além da dose já utilizada de 5 ml, uma nova dosagem da vacina foi disponibilizada para os produtores, com a quantidade de 2 ml. Agora o produtor poderá escolher a dose que preferir, tanto a de 5 ml quanto a de 2 ml onde o resultado de proteção para os animais, ou seja a, a qualidade da vacinação será a mesma.