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Atendimentos psicológicos a PMs reduzem 69% em um ano, segundo direção da Policlínica


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Os atendimentos psicológicos a policiais militares reduziu em 69%, comparando os dados do primeiro trimestre de 2018, com o mesmo período de 2019, segundo o diretor de saúde da Policlínica, Vagner Stanislau.

De acordo com a direção, no último ano foram 173 atendimentos psicológicos só nos primeiros meses. Já neste ano, no mesmo período, foram 53 atendimentos.

O diretor explica que esse tipo de atendimento ocorre, principalmente, por causa das consequências da tensão do trabalho combativo feito nas ruas, no enfrentamento à criminalidade.

“Com situações extremas da profissão, [os policiais] precisam de atendimentos psicológicos. A maioria das vítimas sofreu algum trauma em troca de tiros durante as ocorrências”, disse Stanislau.

Ainda conforme o diretor de saúde, anualmente são cerca de mil policiais passam pelo atendimento de serviço de ação social.

“Geralmente isso acontece dentro das ocorrências, com troca de tiros, com situação de muita tensão emocional, de enfrentamento em relação aos meliantes de facção, do dia a dia realmente.”

Na maioria dos casos, dependendo do quadro, o policial é afastado da função para fazer o tratamento e quando não tem outra solução, Stanislau diz que é pedida a reforma.

“Quando ele está sob tensão, estresse, ansiedade, com transtorno borderline, bipolaridade ou alguma situação desse tipo, nós, prontamente, afastamos eles para poder fazer o tratamento. Depois de sanados, voltam a trabalhar normalmente. E, se for o caso, a gente reforma se não tiver outra solução”, conclui.

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