Rondônia
Recuperação de monumento histórico corroído por urina ainda não tem data para começar em Porto Velho
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A obra de recuperação e restauração de um dos pés das Três Caixas D’Água, na região Central de Porto Velho, ainda não tem data para começar. Corroído por ferrugem, o local foi isolado pela Defesa civil Municipal em 12 de outubro de 2018 e deveria ser reaberto com 40 dias. No entanto, por questões técnicas, a Subsecretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb) informa que no final deste mês irá finalizar o projeto para então dar início à licitação.
De acordo com o engenheiro Lucas Bezerra Silva, desde o início do projeto, houve algumas audiências com o Ministério Público (MP), momentos em que a equipe informou detalhes do serviço. “A dificuldade maior era porque não existia nenhum projeto de montagem e de modelagem das Três Caixas D’Água. Para fazer a restauração e recuperação dela, vai ser necessário trocar um dos pés de sustentação que foi corroído por ferrugem. Nós vamos aproveitar e passar uma camada protetora nas outras duas caixas”, disse Lucas Bezerra.
Para a obra, é necessário escorar a estrutura, mas antes disso o engenheiro precisa saber qual o peso das Três Caixas D’Água. “Por conta disso, a gente precisou fazer toda a parte de modelagem e agora que nós estamos conseguindo terminar a elaboração dos projetos de escoramento e isolamento da área. Finalizado, o próximo passo será o processo de licitação que é com a Secretaria Municipal de Licitação”, explicou o engenheiro.
Para o coordenador da Defesa Civil, Marcelo Santos, a falta de manutenção e a urina de pessoas que frequentam a praça podem ter colaborado. “Durante os eventos na praça, as pessoas procuravam aquele local por ser mais escondido e faziam suas necessidades fisiológicas o que acabou comprometendo a estrutura”, disse.
À época, o subsecretário da Semusb, Wellen Prestes, explicou que a área seria fechada para evitar que cachorros e pessoas que frequentam o local continuem afetando a estrutura. “Será contratada uma empresa para fazer esse serviço o mais rápido possível. Nós temos o prazo de 40 dias para fazer todo o processo burocrático que é a elaboração do processo e licitação para contratar a empresa e começar a obra no local. Não será possível começar a obra este ano por causa do processo burocrático, mas no primeiro semestre de 2019 queremos dar início”, explicou o subsecretário.
Parte dos tapumes que fecharam a praça foram retirados e agora permanece apenas uma fita sinalizando a estrutura danificada.