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Agevisa orienta sobre os cuidados que a população deve ter no controle de pragas urbanas
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Pragas urbanas são animais que se proliferam nas cidades e que oferecem riscos à saúde humana, por habitarem o mesmo espaço que o homem, e ainda transmitir doenças. Um dos principais fatores de atração que causam as pragas urbanas é o lixo. Com objetivo de orientar a população sobre as possíveis doenças transmitidas, a diretora geral da Agevisa, Ana Flora Gerhardt, orienta sobre os cuidados básicos que a população deve ter em seu domicilio, como manter a frequente limpeza de seus quintais, eliminar entulhos, acondicionar o lixo de maneira correta para eliminar a possibilidade da presença indesejada das pragas urbanas.
Além disso, muitas vezes a população adota práticas erradas ao tentar combatê-los. “A primeira medida que a população deve adotar, ao se deparar com vestígios de pragas urbanas (roedores e pombos), é procurar o setor de Zoonoses do município. Em Rondônia, existem seis Unidades de Vigilância de Zoonoses (UVZ), antigamente chamados de Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), as quais tem profissionais qualificados e aptos para recomendar as medidas de prevenção e o controle para a população adotar” disse a Coordenadora Estadual de Vigilância e Controle da Leptospirose e Pragas Sinantrópicas da Agevisa, Luzimar Amorim.
Em unidades hospitalares, escolas e empreendimentos comerciais, a visita zoosanitária é de competência da Vigilância Sanitária municipal que libera o alvará de saúde. E no ambiente domiciliar a responsabilidade de recomendar medidas de manejo ambiental e controle é do setor de zoonoses.
Os animais e as pragas são atraídos para um determinado ambiente, principalmente em razão do alimento, mas existem quatro fatores principais de atração no ambiente, são eles: alimento, acesso, abrigo e a água. É importante estar atento para esses elementos e evitar a proliferação de pragas no ambiente domiciliar, explicou Luzimar Amorim.
LEPTOSPIROSE
A leptospirose é uma doença infecciosa causada pela bactéria leptospira, presente na urina de ratos. Qualquer pessoa que tiver contato com a água ou lama de inundações contaminada com a bactéria poderá ser infectada. Em Rondônia foram confirmados, em 2017, 22 casos de leptospirose. Em 2018 foram 27 casos confirmados. Leptospirose é uma doença que pode ser tratada e curada.
O diagnóstico e o tratamento estão disponíveis no estado na rede de saúde pública, gratuitamente, devendo o paciente procurar atendimento médico nas unidades básicas de saúde.
CARAMUJO AFRICANO
É muito comum o morador encontrar o famoso Caramujo Africano em sua residência, no quintal ou no jardim, para isso existem maneiras adequadas de controle. O uso do sal não é capaz de matar os ovos do caramujo, e pode prejudicar o meio ambiente.
“O ideal é a pessoa se proteger, usando luva de borracha ou usar saco plástico nas mãos ao realizar a coleta, colocando o caramujo na sacola, amarrando, fazendo furos e colocando em imersão em um balde com água sanitária (hipoclorito de sódio), diluindo uma colher de sopa de água sanitária em 1 litro de água, e manter os caramujos imersos por 24 horas. Após este período, os caramujos estarão mortos e descontaminados, podendo ser descartados no próprio lixo domiciliar”, relatou Ana de Nazaré Nascimento, coordenadora do Grupo de Vigilância em Saúde/Agevisa.
“O Caramujo é um animal de fácil adaptação. Hoje, no mundo, já é considerado uma das 100 pragas mais invasoras e prejudiciais para o meio ambiente e para a saúde.”
Como medidas de prevenção é importante manter os quintais sempre limpos, sem matos e gramas sempre aparadas.
ANIMAIS PEÇONHENTOS
De acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificações (Sinan/Agevisa), em Rondônia, no ano passado, foram notificados 1.175 casos de acidentes por animais peçonhentos, sendo 605 por serpentes, 172 por aranhas, 255 por escorpião, 23 por lagartas e 120 por abelhas.
Fonte
Texto: Alisom Brito
Fotos: Frank Néry