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WhatsApp proibido para crianças? Veja curiosidades dos termos de uso
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O WhatsApp apresenta termos e condições de uso para os usuários, ou seja, apenas quem está de acordo com as diretrizes do serviço pode utilizá-lo na plataforma para celulares Android e iPhone (iOS), além das versões para PC e web. Apesar de ser o aplicativo mais popular do mundo, nem todos podem usá-lo por conta das normas. O mensageiro adquirido pelo Facebook em 2014 estabelece a idade mínima de 16 anos em alguns países, além de coletar dados sobre a atividade das pessoas, por exemplo. Um novo termo do app valida o compartilhamento das informações obtidas com o Facebook. Vale lembrar que o descumprimento das normas de uso pode levar o infrator ao banimento da rede social.
Esse tipo de regulamentação está presente em todos os aplicativos e servem para firmar um contrato entre o usuário e todo o sistema operacional responsável pela plataforma. Para conhecer mais sobre os termos de serviço do mensageiro, o TechTudo preparou uma lista de curiosidades para aumentar o seu conhecimento no momento do cadastro. Conheça a seguir como funciona a criptografia de ponta a ponta e as informações sobre localidade do usuário, por exemplo.
WhatsApp passa o Facebook e se torna app mais usado no mundo — Foto: Luciana Maline/TechTudo
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1. Proibido para menores de 16 anos na Região Europeia
O WhatsApp disponibilizou uma opção do termo de serviço exclusivo para o continente europeu: apenas maiores de 16 anos podem utilizar as ferramentas do aplicativo. Isso faz parte do novo regulamento sobre privacidade de dados (GRPR) criada pela União Europeia para exigir mais transparência sobre os dados online. A rede social até criou uma empresa exclusiva para operar no continente: WhatsApp Ireland Limited, com sede principal na Irlanda.
Com a exigência, todos os cadastros feitos no app precisam confirmar a idade como requisito para aceitar os termos de serviço. No entanto, essa regra só vale para o continente europeu. Em outros continentes e países, inclusive o Brasil, a idade mínima para usar o aplicativo é de 13 anos.
WhatsApp tem regras específicas para os usuários europeus — Foto: Reprodução/TechTudo
2. Compartilhamento de dados com o Facebook
A partir da venda do WhatsApp para o Facebook, o aplicativo se tornou uma das empresas filiadas à plataforma. Uma consequência desse fato foi o anexo do compartilhamento dos dados do usuário com o Facebook. Essa união facilitou, principalmente, a relação dos clientes com outras empresas que utilizam os dois aplicativos. Com a integração, quando o cliente vê uma página de uma empresa no Facebook, existe um botão que o leva diretamente ao WhatsApp para fazer um negócio direto. Outra situação é quando um cliente mantém contato com alguma empresa pelo mensageiro, a chance de aparecer algum anúncio dessa mesma empresa no Facebook aumenta.
Embora a relação dos dois serviços tenha melhorado diversos aspectos empresariais, vários usuários não gostaram de saber que os seus dados podem ser compartilhados com o Facebook. Porém, nos próprios termos de serviço do software está explicado que nada compartilhado no WhatsApp – como fotos, conversas e vídeos – será anexado em outros aplicativos, como o Facebook, a menos que o próprio dono da conta queira.
Integração entre WhatsApp e Facebo tem limites de privacidade — Foto: Divulgação/WhatsApp
3. Criptografia de ponta a ponta
A política de criptografia de ponta a ponta é um dos termos de serviço mais importantes e aplicado diariamente nas atividades do usuário. O método restringe aos integrantes da conversa o conteúdo enviado entre eles. Todas as fotos, mensagens, vídeos, mensagens de voz, documentos e ligações não podem ser vistas por outros usuários, apenas pelo dono da própria conta. A criptografia de ponta a ponta sempre está ativada em todo o sistema do mensageiro e não há a possibilidade de desativação. Dessa forma, todos os seus dados estarão sempre protegidos pelos termos de serviço do WhatsApp.
Entretanto, essa política de segurança já causou diversos problemas com as autoridades judiciais do Brasil. O acesso ao conteúdo é bloqueado inclusive para os desenvolvedores do aplicativo, pois a descaracterização feita pela criptografia impossibilita a identificação da origem da mensagem. Por não disponibilizarem os dados dos usuários, diversas investigações criminais já foram prejudicadas, o que gerou paralisações do aplicativo ordenadas pela Justiça brasileira.
WhatsApp não consegue interceptar mensagens dos usuários — Foto: Luciana Maline/TechTudo
4. Informações adquiridas pelo app
O WhatsApp procura coletar informações sobre as atividades que são feitas no próprio aplicativo. De acordo com a empresa, o interesse se concentra na frequência de envios de mensagem, quanto tempo o usuário permanece conectado ao aplicativo e como ele interage com outros usuários. Por isso, conteúdos das mensagens, como fotos ou vídeos, estariam fora do radar do responsáveis. O mensageiro deseja diagnosticar um padrão por meio das atividades realizadas pela conta de todos os usuários e, assim, buscar um aperfeiçoamento do sistema operacional do aplicativo.
WhatsApp diz se interessar pelo comportamento do usuário para oferecer melhorias — Foto: Reprodução/TechTudo
5. Informação de localização
Diferente de outros aplicativos, o WhatsApp só tem acesso a localizaçãodo usuário se ela for compartilhada com outra pessoa no serviço. Não há nenhuma política nos termos de uso que afete a privacidade dos clientes cadastrados. Na maioria das vezes, as pessoas têm autonomia para escolher as informações que desejam compartilhar no próprio aplicativo.
Para enviar dados sobre a localização é possível escolher entre as opções: fixa, com um ponto estático determinado, ou em tempo real, onde o ponto pode ser dinâmico e acompanhado pelo destinatário por 15 minutos, 60 minutos ou 8 horas – o remetente pode cancelar antes do término do período. O uso é estritamente opcional e de responsabilidade dos interessados, como o envio de fotos, vídeos e outras informações.
Usuário pode escolher se envia localização pelo WhatsApp — Foto: Thássius Veloso / TechTudo