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Riscos de proliferação do aedes aegypti e de outras doenças aumentam com as chuvas


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Com a chegada do período chuvoso em Porto Velho, os riscos de proliferação do mosquito aedes aegypti e de doenças aumentam ainda mais. Qualquer local que possa acumular água limpa e parada, como pratos de vasos de plantas, latas, caixas d’água mal fechadas, garrafas, piscinas sem tratamento da água, pneus, calhas, é um foco do mosquito. Por isso, a atenção tem que ser redobrada durante todo o período.

O último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), realizado em novembro do ano passado apontou 2,5% na média de infestação do mosquito Aedes aegypti classificado médio risco para epidemia. De acordo com dados divulgados pela Divisão de Controle e Vetores do município, em 2017 foram confirmados 315 casos de dengue, 71 chikungunya e 42 casos de Zica Vírus. Já em 2018, o órgão registrou 104 casos de dengue, 15 chikungunya e nove Zika vírus.

Conforme o gerente de divisão de controle e vetores, Almir José Silva, os dados do último LIRAa mostraram maior índice de infestação do mosquito no lixo doméstico, que tem como criadouros pneus, garrafas pets, sacolas e outros objetos jogados nos quintais que são propícios para acumular água. “A população precisa ficar atenta com esses cuidados essenciais porque isso é para evitar que todos da família adoeçam. Também orientamos que, se ao lado da residência tiver algum terreno baldio, não joguem lixo, porque fazendo isso a doença pode ir para sua casa do mesmo jeito”, alerta.

Os trabalhos continuam sendo feitos rotineiramente para conscientizar e bloquear focos do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika. “Os agentes continuam visitando casa a casa, fazendo o trabalho de prevenção, eliminação de focos e orientando os moradores. Ao encontrar algum criadouro do mosquito, é feito imediatamente o bloqueio jogando inseticida onde tem a larva”, esclarece o gerente.

Evitar a proliferação do mosquito não é uma tarefa difícil, basta colocar areia no prato das plantas ou trocar a água uma vez por semana. Se o morador optar por esvaziar o recipiente, é preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, acima do nível da água. Os cuidados também valem para qualquer recipiente quem contém água.

Ao identificar algum criadouro do mosquito ao lado de sua residência, o morador pode ligar no 3901-2878 do Centro de Controle de Zoonoses e solicitar a presença de um agente para que o trabalho de bloqueio seja feito.

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