Saúde
Mal de Alzheimer: Prevenção é o melhor remédio
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A expectativa de vida das pessoas vem crescendo ano a ano. De 2015 para 2016, por exemplo, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o aumento na expectativa de vida do brasileiro foi de 3 meses. No entanto, com a expansão no tempo de vida da população, também se torna maior a preocupação em torno de doenças que costumam a surgir com o avanço da idade. Umas delas é o mal de Alzheimer, que geralmente acomete pessoas acima dos 80 anos.
O Alzheimer é uma doença incurável e que se agrava ao longo do tempo, mas pode e deve ser tratada. Quase todas as suas vítimas são pessoas idosas. A doença se apresenta como demência ou perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), causada pela morte de células cerebrais. A doença, que começa nas amigdalas cerebrais, córtex pré-frontal e hipocampo, acaba atacando todo o cérebro, provocando danos irreversíveis. Quando diagnosticada no início, é possível retardar o seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente e à família.
A doença também é caracterizada pela perda de memória, alegria e de sentimentos que dão prazer à vida, fazendo com que o paciente tenha a sensação de não ter mais controle de sua própria mente. A pessoa acometida pelo Alzheimer perde a consciência por suas ações e sua própria identidade, uma vez que não consegue mais reconhecer a si mesma, além de amigos, familiares e até mesmo seus próprios filhos. Como na maioria das vezes o indivíduo com a doença também perde o poder de decisão, ele passa a precisar da ajuda de outros para controlar a sua própria vida.
Mulheres
A maior incidência do mal de Alzheimer é entre mulheres, portanto, são elas que precisam tomar ainda mais cuidados. Segundo o nutrólogo e precursor da medicina bioortomolecular no Brasil, Dr J Bussade, que também é mentor científico da Bothanica Mineral®, o primeiro motivo que leva as mulheres a sofrerem mais com este mal é o uso do anticoncepcional. “As mulheres fazem uso deste estrogênio muitas vezes a partir dos 14 até os 35 anos. Aí, então, elas fazem um tipo de menopausa química. Esses fatores ajudam a desencadear a doença. Além disso, algumas mulheres fazem histerectomias (retirada do útero) e diversas pesquisas demonstram que estas mulheres sofrem mais com o Alzheimer”, destaca o médico, que também explica que é a testosterona o que ajuda o homem a estar mais protegido em relação ao Alzheimer.
Prevenção
Como todas as doenças, o melhor remédio para o Alzheimer é a prevenção, que deve começar muito antes da terceira idade, por meio da manutenção de um estilo de vida saudável, desde a juventude.
Dr J Bussade explica que a prática de atividade física é muito importante para a prevenção. “Atividades físicas ativam um componente cerebral chamado BNDF(fator neurotrófico derivado do cérebro). Ele ativa a glia, que é considerada hoje 90% do cérebro e que ajuda a nutrir o mesmo e a fazer conexões entre os neurônios”, destaca. Além disso, a atividade física aumenta a biogênese mitocondrial. “Quanto mais mitocôndrias você tiver, mais você vai viver”, afirma o especialista.
O bom sono é outro fator que pode contribuir na prevenção e a própria atividade física ajuda a melhorar a qualidade do sono, assim como técnicas de meditação: yoga, tai chi, entre outras. A nutrição também é muito importante, muitas vezes sendo recomendada a suplementação com vitaminas e sais minerais.
Uma dica do Dr J Bussade é colocar metas para ativar o cérebro. “Você precisa estabelecer desafios para o seu cérebro, ter metas, estudar novas línguas, fazer palavras cruzadas, prestar um trabalho social voluntário e ter uma finalidade de vida. Seu cérebro começa a envelhecer quando as suas recordações passam a ser mais frequentes que as suas aspirações”, finaliza.