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Tarifa do transporte intermunicipal de Mato Grosso sofre aumento de quase 13%


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A Agência Estadual de Regulação (Ager) reajustou a tarifa do transporte intermunicipal de Mato Grosso em quase 13% nos mercados de Alta Floresta, Rondonópolis e Região Metropolitana de Cuiabá. Os passageiros começarão a sentir a diferença no bolso a partir do dia 13 de janeiro deste ano, quando começa a valer o novo preço. O sistema, lançado no governo de Pedro Taques (PSDB), tem como objetivo proporcionar passagens mais baratas.
 
No contrato de concessão, está previsto que o valor da tarifa será “reajustado anualmente, considerando a variação dos preços dos insumos ocorrida no período”. O acréscimo será de 12,9077% e a empresa responsável pelo trecho terá que “dar ampla divulgação do reajuste de sua tarifa aos usuários do sistema”.
 
O Consórcio Metropolitano de Transportes, concessionária vencedora do serviço de transporte ‘categoria básica’, opera as linhas que atendem o Mercado 01 (Região Metropolitana). Nesta região, estão englobados os seguintes municípios: Cuiabá, Várzea Grande, Chapada dos Guimarães, Poconé, Nossa Senhora do Livramento, Santo Antônio do Leverger, Barão de Melgaço, Nobres, Acorizal, Jangada e Rosário Oeste.
 
A Viação Novo Horizonte Ltda é responsável pelo Lote II dos Mercados 02 (Rondonópolis) e 07 (Alta Floresta) e o Consórcio Metropolitano de Transportes passou a operar o Lote I do Mercado 01 (Região Metropolitana).
 
O Novo Sistema de Transporte Intermunicipal de Mato Grosso é resultado do trabalho em parceria realizado pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) e Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos e Delegados (Ager).
 
O governo dividiu o sistema de transporte coletivo rodoviário em oito mercados (regiões), com duas categorias de serviços: uma básica e outra diferenciada, totalizando 16 lotes. O serviço diferenciado são as linhas diretas, que são as que atendem Rondonópolis e Alta Floresta. Já no serviço básico os ônibus fazem paradas em diversas localidades, conhecidos como “pinga-pinga”.
 
Com as concessões dos oitos mercados, o Estado pretende arrecadar cerca de R$ 200 milhões em outorgas. Na assinatura do contrato, a empresa Novo Horizonte desembolsou a primeira parcela da outorga no valor de R$ 7 milhões. Para atuar nos dois mercados ela deverá desembolsar cerca de R$ 30 milhões.

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