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O que fazer em Porto Alegre: 12 dicas para uma viagem à capital gaúcha


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Passear a pé pelo Centro Histórico, assistir ao pôr do sol na orla do Guaíba, passar uma tarde de fim de semana no Parque da Redenção ou almoçar em uma tradicional churrascaria são só algumas das atrações que Porto Alegre oferece aos seus visitantes. A programação cultural, boa gastronomia e atividades ao ar livre fazem da capital do Rio Grande do Sul um destino atraente para se passar um fim de semana, feriadão ou fazer uma escala demorada antes ou depois de seguir viagem para Gramado, Canela e outros destinos da Serra Gaúcha.

Reunimos, então, 12 dicas do que fazer em Porto Alegre! Há opções para aqueles que desejam passar somente poucas horas na cidade e também atividades que podem preencher alguns dias na capital gaúcha. Vale lembrar que Porto Alegre, apesar da variação de temperatura com as estações, é um destino que pode ser visitado em qualquer época do ano, dependendo do que se deseja. As temperaturas são amenas no outono e os dias ficam floridos na primavera. As tardes são extremamente quentes no verão, e os dias amanhecem com os termômetros marcando menos de 10°C no inverno – nesta época, apesar do frio, a cidade oferece diversas atividades culturais, como o festival internacional de teatro Porto Alegre em Cena. Veja as nossas dicas e boa viagem!

Conhecer o Centro Histórico

Localizado às margens do Lago Guaíba, o Centro Histórico reúne boa parte das principais atrações de Porto Alegre. Entre o Mercado Público e a Usina do Gasômetro, estão a Praça da Alfândega onde se situam os museus Santander Cultural e o MARGS (Museu de Artes do Rio Grande do Sul), além da famosa Rua da Praia, que concentra um grande número de lojas e a Casa de Cultura Mario Quintana, antigo hotel que serviu de residência ao poeta Mario Quintana e, hoje, abriga um centro cultural. No Centro Histórico também está a Praça da Matriz, região onde estão prédios do governo estadual, como o Palácio Piratini e a Assembléia do Estado, além da Catedral Metropolitana e do Teatro São Pedro.

A melhor forma de conhecer esta região da cidade com certeza é a pé. Uma boa opção é fazer um tour guiado com o Free Walk Poa, que ocorre todos os sábados, às 11h, saindo da frente do Chalé da Praça XV. A caminhada dura no máximo 2 horas e conta a história do centro da cidade, além de personagens interessantes do bairro. O passeio guiado é gratuito, mas ao final os participantes são convidados a deixar uma contribuição no valor que quiserem.

Outra forma de conhecer o Centro Histórico é com a Linha Turismo, um ônibus de dois andares (com a parte superior aberta) que passa pelos principais pontos turísticos da região central de Porto Alegre. O custo por pessoa é de R$ 25 durante a semana (exceto segunda-feira, único dia em que o passeio não sai) e de R$ 30 em sábados, domingos e feriados. Os passageiros podem desembarcar e embarcar até seis vezes nos pontos que quiserem conhecer com mais detalhes. 

Visitar o Mercado Público

Inaugurado em 1869, o Mercado Público de Porto Alegre segue sendo um dos principais centros de compras – principalmente de alimentos – de Porto Alegre. Vale a pena visitar o prédio histórico, que faz parte do Patrimônio Histórico da capital gaúcha e atentar-se principalmente às bancas que vendem produtos tradicionais do Rio Grande do Sul, como cuias, diferentes tipos de erva-mate, charque e outras iguarias – quem sabe seja a oportunidade de voltar de viagem com lembrancinhas tipicamente gaúcha.

Uma boa pedida é almoçar em um dos restaurantes, que servem os mais variados gostos: de comida japonesa, passando pela macrobiótica, à autêntica portuguesa, além dos famosos a la minuta, como os porto-alegrenses chamam o PF (prato feito).

Visitar a Casa de Cultura Mario Quintana (e tomar um café)

Um dos mais importantes centros culturais de Porto Alegre, a Casa de Cultura Mario Quintana, localizada no Centro Histórico, já foi um hotel. Desta época, o que sobrou foi o quarto do poeta gaúcho Mario Quintana, com seus pertences ainda postos sobre os móveis. Os demais cômodos viraram salas que hoje abrigam biblioteca, espaço de estudo, cursos variados, salas de cinema e um jardim dedicado ao ambientalista gaúcho José Lutzenberger. No último andar, os visitantes encontram ainda um café de onde é possível admirar uma bela vista do Guaíba – uma bom lugar para recompor as forças durante o bate-perna pelo centro de Porto Alegre.

Passear pela orla do Guaíba e assistir ao pôr do sol

Você irá notar: os porto-alegrenses são muito orgulhosos do espetáculo que é o pôr do sol às margens do Lago Guaíba. Nos fins de semana, a avenida que costeia o lago, a Beira-Rio, é fechada para carros e dá espaço a ciclistas, skatistas, pedestres e moradores em geral, que munidos de uma garrafa térmica e uma cuia de chimarrão, contemplam o sol desaparecer no horizonte.

Junto à orla, aproveite para conhecer o centro cultural Usina do Gasômetro (antiga usina termelétrica), localizada na região mais central. Perto do famoso Gasômetro, está a revitalizada Praça Julio de Mesquista, que nos fins de semana recebe o público com feirinha, músicas e food trucks. Se preferir, alugue uma bicicleta pelo sistema Bike Poa e percorra toda a orla (que está sendo revitalizada) até o Museu Iberê Camargo, outro bom ponto para assistir ao pôr do sol.

Visitar o Museu Iberê Camargo

Projetado pelo famoso arquiteto português Álvaro Siza, a Fundação Iberê Camargo reúne obras do importante artista plástico gaúcho Iberê Camargo, além de abrigar exposições itinerantes. De dentro, os blocos de concreto que forma o moderno prédio são recortados por pequenas janelas de vidro, de onde é possível espiar o Guaíba, logo ali à frente. De quebra, no primeiro piso há um café, que serve refeições, lanches e uma belíssima vista. Boa pedida para assistir ao pôr do sol no fim da tarde!

Passear no domingo na Feira do Brique, no Parque da Redenção

É nos fins de semana que os porto-alegrenses ocupam os parques e ruas da cidade. E entre os espaços públicos mais movimentados está o Parque Farroupilha, carinhosamente chamado de Redenção. Localizado na região central da cidade, o parque com certeza é um dos motivos pelos quais Porto Alegre é considerada uma das capitais mais arborizadas do Brasil – com destaque especial para a época da primavera, quando as árvores ganham tons rosados.

Sobre cangas esticadas no gramado da Redenção (assim como em outros parques da cidade, como o Parcão e o Marinha do Brasil), moradores tomam chimarrão, brincam com seus pets e passam a tarde aproveitando a vida ao ar livre. Nos sábados de manhã, uma feira orgânica toma conta de uma das ruas laterais do parque, a Rua José Bonifácio. Aos domingos, é a vez do Brique da Redenção, a mais famosa feira da cidade, que reúne artesanato e antiguidades. Vale a pena a visita!

Tomar suco e/ou lanchar na Lancheria do Parque

Se passar pela Redenção, não deixe de entrar na Lancheria do Parque e curtir uma experiência tipicamente porto-alegrense. Localizada no bairro Bom Fim, um dos bairros que fazem divisa com o parque, a democrática “Lanchera” reúne famílias, jovens, músicos, senhores que escolhem o local para ler jornal tomando café, personagens conhecidos da capital gaúcha… enfim, todas as tribos!

No cardápio super em conta, os clientes encontram lanches variados, pratos a la carte e ainda há a opção do buffet, que funciona praticamente o dia todo. Destaque especial para os sucos feitos na hora (com a combinação de frutas que você pedir, não importa quão bizarra ela for) e o simpático atendimento dos funcionários.

Fazer um passeio pelo Guaíba a bordo do Cisne Branco

Os que desejam ter uma vista mais panorâmica da cidade podem ingressar na embarcação Cisne Branco, considerado um Espaço Cultural Flutuante, que realiza passeios pelas águas do Guaíba desde 1978. Com uma hora de duração, o tour percorre as principais ilhas do Guaíba à medida em que conta um pouco da história de Porto Alegre. O passeio é realizado diariamente e custa R$ 35 para adultos. 

Museu de Ciências e Tecnologia da PUC

Famílias que viajam com crianças podem reservar um período para visitar o Museu de Ciências e Tecnologia da Pontifícia Universidade do Rio Grande do Sul (PUC). As diversas exposições aliam ciência e tecnologia e convidam o visitante a interagir com os experimentos. Para mais informações, acesse o site do museu.

Visitar os estádios do Grêmio e do Internacional

Para os amantes do futebol, vale uma visita aos estádios dos dois mais famosos times gaúchos: o Grêmio e o Internacional. Inaugurada em 2012, a Arena do Grêmio está localizada em uma região próxima ao Aeroporto Salgado Filho e tem capacidade para mais de 55 mil torcedores. Na Arena é possível visitar o Museu do Grêmio e também fazer um tour de bastidores (com grupos fechados e por um valor um pouco salgado) pelos vestiários, corredores e interior do estádio. 

Já o Estádio Beira-Rio, a casa do Internacional, fica às margens do Guaíba (bem próximo ao Museu Iberê Camargo). O estádio também oferece visita guiada e há um museu e uma loja de artigos colorados.

Almoçar em uma churrascaria tradicional

Bom… estando em Porto Alegre, nada mais coerente do que reservar um almoço para provar um autêntico churrasco gaúcho. A capital, como era de se esperar, é repleta de boas churrascarias. Tem para todos os estilos, gostos e bolsos! Nas mais turísticas, como a Galpão Criolo e a 35 CTG, o churrasco é servido em meio a atrações culturais diversas: que vão desde danças a shows surpreendentes com boleadeiras (antigas armas utilizadas para a caça no campo).

Entre as mais frequentadas pelos porto-alegrenses estão as clássicas churrascarias Giovanaz, cujo espeto corrido traz boas opções de cortes mais simples de carne (ótimo custo x benefício e atendimento extremamente ágil), a Costela no Roletchê (como diz o nome, especializada em costela) e o Barranco, onde os clientes podem fazer as refeições sob a sombra das árvores.

Se você é daqueles que curtem conhecer a boa gastronomia dos locais por onde viaja, uma ótima dica é acessar o site Destemperados, onde estão listados e avaliados boa parte dos restaurantes de Porto Alegre (e outras cidades gaúchas e até de outros estados). Na página, é possível selecionar as buscas por tipo de comida ou de programa (a dois, em família, entre amigos etc).

Curtir a vida noturna na Cidade Baixa ou na Padre Chagas

Para os que são da noite, são duas as boas pedidas: a cena alternativa da Cidade Baixa e os bares da tradicional Rua Padre Chagas, no bairro Moinhos de Vento, um dos mais nobres da cidade. Na Cidade Baixa, famoso bairro boêmio da capital gaúcha, os botecos de samba e as baladas que mesclam pop-rock, indie e rock, se concentram em três ruas: João Alfredo (casas noturnas) e José do Patrocínio e Lima Silva (bares e restaurantes). Na Padre Chagas, o clima é ideal para esticar o happy hour até a janta e, depois, ir para a balada nos pubs.

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