Agronegócios
Blairo Maggi e Eumar Novacki são destaques nacionais do agronegócio em 2018
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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, e o secretário executivo do Mapa, Eumar Novacki, estão entre as 100 personalidades mais influentes do agronegócio brasileiro em 2018, segundo edição especial da Revista Dinheiro Rural.
Os mandatários do Mapa foram eleitos na categoria governo entre os líderes do agronegócio nacional pela revista paulista que indicaram as 100 maiores destaques do agronegócio brasileiro no ano.
Segundo a revista, Maggi à frente da pasta da agricultura, “defendeu como poucos a imagem do agronegócio brasileiro” e destacou o papel fundamental na defesa da sanidade animal do Brasil, depois do episódio da Carne Fraca, e a conquista do almejado status de País livre da febre aftosa com vacinação. Maggi foi reconhecido por ser um verdadeiro “vendedor” do potencial agrícola brasileiro.
Em relação a Novacki, a revista diz que “está implementando um programa de compliance para reduzir os riscos de corrupção na Pasta, o primeiro do gênero a ser adotado por um ministério no Brasil”. Novacki foi reconhecido por uma agenda forte de austeridade na gestão e combate a desvios éticos na pasta.
Em balanço de sua gestão em dois anos e sete meses de governo, o ministro Maggi destacou que o ambiente do setor se tornou mais dinâmico, desde então. O ministro citou soluções trazidas aos produtores pelo Programa Agro+, criado logo após sua posse, abertura de mercados e mudanças no sistema de fiscalização, entre outras iniciativas.
De acordo com o ministro, “mais de 1.070 ações foram realizadas no âmbito do programa Agro+, por meio de ações que contribuíram para desburocratizar a atividade e para que normas fossem adequados à realidade atual”. Isso, com a participação de 153 entidades representativas do agronegócio.
O fim da interferência política nos processos de fiscalização e a verticalização das funções nessa área é um dos legados da atual gestão, lembrou, destacando a participação de sua antecessora Katia Abreu que havia editado medida determinando o fim de nomeações políticas nas superintendências estaduais. Ainda na área de Defesa Agropecuária, “foram 400 novos registros agroquímicos, aumentando as opções de produtos de uso agrícola”.
Maggi disse ainda que as viagens internacionais, liderados por ele e pelo Secretário Executivo, para os cinco continentes, incluindo a China e países árabes, renderam bons resultados como a abertura de 30 novos mercados para 78 produtos brasileiros.
A ampliação de mercados contribuiu para que neste ano fosse superada a barreira de US$ 100 bilhões em exportações na pauta do agronegócio, fato inédito na história do Brasil.
O ministro incluiu feitos da área de gestão, comandada pelo seu executivo Eumar Novacki, com a implementação de uma governança efetiva, maior transparência e economia, e citou como exemplo a economia de R$ 20 milhões em 2018 com redução de despesas de consumo (produtos e serviços), que permitiram realizar investimentos como a compra de 55 caminhonetes a serem utilizadas na defesa sanitária pelas superintendências e aquisição de computadores.
Citou ainda, uma das principais iniciativas da gestão: a criação do programa de Integridade do Mapa, e estímulos aos empresários para que também elaborassem suas regras de compliance.
Segundo Novacki, o programa de Integridade do Mapa que hoje é uma opção para as empresas receberem um selo de qualidade e sustentabilidade do governo, no futuro, poderá se transformar em uma exigência do mercado.
“A perspectiva é que o setor do agronegócio lidere uma mudança de postura no combate à corrupção. O novo modelo de negócio mundial e nacional tem a ética como elemento central e as entidades do setor e as empresas do agronegócio estão conectadas com esse novo tempo”, disse Novacki.
O ministro Blairo Maggi encerra sua gestão, após quase 3 anos à frente do ministério da agricultura, com resultados expressivos e o reconhecimento do setor agropecuário brasileiro