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Secretário nega cancelamento de cirurgias e anuncia compra de anestesias para ampliar estoque
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A Prefeitura de Cuiabá negou o cancelamento de cirurgias no Pronto Socorro Municipal devido à falta de anestesias. O secretário municipal de Saúde, Luis Antonio Possas de Carvalho explica que há bastante tempo o Pronto Socorro vem trabalhando com um estoque baixo, mas que em momento algum deixaram de realizar cirurgias, tanto de urgência e emergência, quanto eletivas devido à falta do produto.
A informação quanto ao cancelamento foi divulgada pela Sociedade Mato-grossense de Anestesiologia (SOMA) que por meio de nota pública “informou que desde (19/12/18) começou a faltar medicamentos necessários para a realização de anestesias no Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá. Com isso, foram canceladas diversas cirurgias eletivas e, em breve, isso pode inviabilizar inclusive a realização de cirurgias de urgência e emergência”, diz trecho da nota.
Conforme a Prefeitura de Cuiabá, o secretário já determinou uma grande compra de anestesias para o início de janeiro, uma vez que nesta época as indústrias já estão fechadas e não fazem entregas.
Ainda segundo o secretário de Saúde, “a motivação da SOMA em divulgar estas informações inverídicas se dá pelo fato da Secretaria ter feito recentemente uma repactuação do contrato da empresa com o Hospital São Benedito, onde conseguiu um valor quase 20% menor do que o anterior”.
Veja a íntegra da nota da Prefeitura de Cuiabá:
“Em relação à nota que a Sociedade Matogrossense de Anestesiologia (SOMA) divulgou na imprensa sobre o cancelamento de cirurgias dentro do Pronto Socorro Municipal devido à falta de anestesias, o secretário municipal de Saúde, Luis Antonio Possas de Carvalho informa que essa informação não é verídica. Ele explica que já há bastante tempo o Pronto Socorro vem trabalhando com um estoque baixo de anestesias, mas que em momento algum deixaram de realizar cirurgias, tanto de urgência e emergência, quanto eletivas devido à falta do produto.
O secretário informou que já determinou uma grande compra de anestesias para o início de janeiro, uma vez que nesta época as indústrias já estão fechadas e não fazem entregas. Ele explica ainda que a motivação da SOMA em divulgar estas informações inverídicas se dá pelo fato da Secretaria ter feito recentemente uma repactuação do contrato da empresa com o Hospital São Benedito, onde conseguiu um valor quase 20% menor do que o anterior”.