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Integrante do grupo ‘Sete dos Texas’ é executado 18 anos após morte de policial
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Joseph Garcia fugiu de prisão de segurança máxima com grupo em 2000. Todos foram condenados à morte por matar policial durante fuga.
O estado do Texas executou nesta terça-feira (5) um homem que integrava o grupo conhecido como os “Sete do Texas“, que matou um policial no ano 2000, antes de ser detido graças em parte ao programa de televisão “America’s Most Wanted”.
Joseph Garcia, 47 anos, foi executado por injeção letal e declarado morto às 18h43 locais (22h43 de Brasília) em Huntsville.
Condenado a 50 anos de prisão por matar um amigo durante uma briga, Garcia e outros seis detentos participaram em uma fuga da penitenciária de segurança máxima de Connally, sul do Texas.
Os homens atacaram os guardas para roubar seus uniformes e obrigaram um agente a abrir a porta. O pai de um dos detentos esperava o grupo com um automóvel nas proximidades da prisão.
Para financiar a viagem de fuga, os “Sete de Texas” saquearam lojas de varejo e, na véspera de Natal, atacaram uma loja de artigos esportivos no subúrbio de Dallas.
Durante a fuga do local do crime, o grupo matou Aubrey Hawkins, um jovem policial que havia sido chamado para reforçar a segurança e que foi atingido por vários tiros.
As autoridades iniciaram uma perseguição e ofereceram uma recompensa de US$ 100 mil, que aumentou para US$ 500 mil, para obter informações sobre a gangue.
Presos após programa de TV
Após a exibição de um episódio do “America’s Most Wanted“, um programa popular dedicado à procura de criminosos, várias pessoas apresentaram informações sobre os fugitivos.
Seis semanas depois da fuga, os sete homens foram detidos no Colorado. Um deles cometeu suicídio durante a operação.
Os outros seis foram declarados culpados pelo assassinato do policial e condenados à morte. Três já foram executados e outros dois permanecem no corredor da morte.
Os advogados de Garcia apresentaram, sem sucesso, um recurso de apelação de última hora ao Supremo Tribunal para suspender a execução, argumentando que ele não foi o autor dos disparos fatais.