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Jovens ganham espaço na gestão do agronegócio e contribuem para o progresso do campo


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Segundo pesquisa, a presença entre 20 e 35 anos duplicou nos últimos 4 anos

A 7ª Pesquisa Hábitos do Produtor Rural, iniciativa ABMRA (Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio) e a Informa/FNP constata que a idade média dos produtores rurais caiu 3,1% nos últimos quatro anos, baixando para 46,5 anos. Simultaneamente, aumenta a conectividade do campo. Esses dois fatores estão relacionados entre si.

“O agronegócio apresenta-se como um segmento de alta inovação e os jovens são atraídos para fazer parte dessa revolução tecnológica, contribuindo para o aumento da produção de alimentos com eficiência crescente. No passado, observava-se forte migração dos jovens para os centros urbanos. Agora, estamos constatando uma mudança de direção, a presença de jovens entre 20 e 35 anos saltou de 15% para 27% desde a última pesquisa. Uma vez que suas ideias são ouvidas, eles se sentem parte do negócio, fortalecendo todos os elos da cadeia produtiva”, explica Jorge Espanha, presidente da ABMRA.

Com a importância do agronegócio para o Brasil, a sucessão familiar é um dos pilares a ser trabalhado fortemente, para garantir a tranquilidade da transição de gerações no comando dos negócios, abrindo as porteiras para novas tecnologias, ligadas à Internet das Coisas, Inteligência Artificial, Big Data e outras.

“Sob esse ponto de vista, valorizar o trabalho do jovem profissional no campo é fundamental para garantir o sucesso do agronegócio. Mais do que nunca, precisamos estar atentos às suas demandas e ouvir mais vozes para que, juntos, utilizemos todo o potencial do agronegócio brasileiro, tornando o campo cada vez mais tecnificado e produtivo”, ressalta Jorge Espanha.

Outro fator captado pela Pesquisa da ABMRA e Informa/FNP e que está diretamente ligado ao aumento da presença dos jovens no campo é o aumento da capacitação dos produtores rurais, com aumento da presença de profissionais de agronomia, medicina veterinária, administração, direito, engenharia agrícola e outras carreiras, além de cursos técnicos que garantem a maior profissionalização dos trabalhadores.

“Sem dúvida, o investimento em conhecimento técnico contribui para que o agronegócio brasileiro salte mais um nível. O trabalho no campo não requer somente esforço físico, mas também informação, para que os negócios sejam cada vez mais produtivos. Precisamos de profissionais capacitados a agregar valor ao campo, com tecnologia, inovação e eficácia”, finaliza o presidente da ABMRA.

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