Agronegócios
Ministra do governo Bolsonaro defende revisão de acordos comerciais e avaliou desmatamento
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Segundo ela, o Brasil precisa avaliar os acordos estabelecidos pelo Mercosul, especialmente nas negociações envolvendo produtos agropecuários. Sugeriu que o país deve deixar o bloco, caso as condições continuem desvantajosas, e defendeu o aprofundamento das relações comerciais com a China.
Presidente da Frente Parlamentar Agropecuária, ela reforçou a necessidade de os moradores de áreas rurais terem armas em casa, por segurança.
Meio Ambiente – “Nós temos um código florestal que é uma joia da coroa e, às vezes, queremos legislar contra ele. Isso não pode. Se o Ministério do Meio Ambiente assumir o código florestal votado pelo Congresso e referendado pelo Supremo, não haverá problema nenhum”.
Desmatamento – “Quando está no código que em determinados biomas você pode utilizar 80% (do terreno), em outros 50% e em outros 20%, por que tem que impedir essa pessoa chegando agora nessas fronteiras agrícolas? Custa muito caro desmatar. Ela vai precisar usar tecnologia, ver se dá resultado e cumprir todos os requisitos do código e as licenças pedidas. Hoje, quem for abrir áreas novas tem que ser dentro da legalidade”.
Multas – A ministra disse que há excesso de multas ambientais, e fica com “muita pena”, principalmente dos pequenos: “Porque o grande produtor, quando faz, ou ele faz certo, ou ele não faz porque não quer fazer. Mas o pequeno, às vezes, não tem noção. Tem um assentamento com produtores de 15, 20 hectares, que estavam recebendo multas de R$ 14 mil, R$ 15 mil. Eles não conseguem pagar isso. Por quê? Eles não têm noção de que para arrancar uma árvore esparsa é preciso requerer alguma licença. Antes de você ir ao campo e multar, é preciso explicar o que está acontecendo, dar uma notificação e, se depois ele incorrer de novo, haverá uma infração. Há abusos e excessos. Tem muitas multas descabidas.