Saúde
Câncer de boca: Sintomas, tratamento e detecção precoce
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Só em 2018, são esperados 14,7 mil novos casos desse tumor. Saiba como evitar e fazer o diagnóstico precoce na Semana Nacional de Prevenção do Câncer Bucal.
Na Semana Nacional de Prevenção do Câncer Bucal, que vai do dia 5 até o 9 de novembro, o Ministério da Saúde alerta para hábitos simples que reduzem a incidência da doença – e para os sintomas que facilitam a detecção precoce. Dados da pasta revelam que esse tipo de tumor está mais presente entre homens e que 70% dos casos são diagnosticados em idades acima de 50 anos.
A estimativa de novos casos para 2018, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), é de 14,7 mil. Serão 11,2 mil homens e 3,5 mil mulheres diagnosticados com o quadro.
Atitudes simples como parar de fumar e maneiras nas bebidas alcoólicas diminuem o risco de desenvolver vários tipos de câncer, inclusive o bucal. Uma dieta rica em alimentos saudáveis e a boa higiene oral também protegem contra ele.
Sintomas e diagnóstico precoce
De acordo com o ministério, a enfermidade pode afetar os lábios e o interior da cavidade oral. Dentro da boca, devem ser observados gengivas, bochechas, céu da boca e língua (e a região embaixo dela). Repare em:
- Lesões na cavidade oral ou nos lábios que não cicatrizam por mais de 15 dias
- Manchas e placas vermelhas ou esbranquiçadas em língua, gengivas, céu da boca e bochecha
- Nódulos (caroços) no pescoço
- Rouquidão persistente
- Dificuldade na mastigação e ao engolir
- Limitações para falar
- Sensação de que há algo preso na garganta
Diante de alguma lesão que não cicatrize em um prazo máximo de 15 dias, a orientação do ministério é procurar um profissional de saúde (médico ou dentista) para a realização do exame completo da boca. A visita periódica ao odontologista também favorece o diagnóstico precoce do câncer.
Pessoas com maior risco para desenvolver o quadro (fumantes e consumidores frequentes de bebidas alcoólicas) devem ter cuidado redobrado.
Tratamento
Se diagnosticados no início e tratados da maneira adequada, a maioria dos casos desse tipo de tumor (80%) tem cura. Geralmente, o tratamento envolve cirurgia e/ou radioterapia. A avaliação médica, conforme cada caso, vai decidir qual a melhor estratégia.
Essas armas podem, aliás, ser usadas de forma isolada ou associadas. Tanto a rádio quanto as operações têm bons resultados em lesões iniciais. Em alguns casos, a quimioterapia também entra em cena.