Venda de veículos zero km em outubro supera desempenho nacional e chega a 59%

Um levantamento da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) mostra que o número de emplacamentos em todos os segmentos (automóveis e comerciais leves, caminhões e ônibus, motos e implementos rodoviários), em novembro no Estado, foi  59% maior em relação ao mesmo mês do ano passado, superando o desempenho nacional.

Na comparação entre outubro (9.133 unidades) e setembro (7.352 unidades), o aumento alcança 24,2%. No acumulado do ano, somando 78.050 vendas, os números também surpreendem ao registrarem aumento de 33,2%. 

O diretor da Fenabrave – Regional Mato Grosso -, Paulo Boscolo, avalia que as vendas superaram o melhor das expectativas diante de um mês de eleição. “Os empresários estavam cercados de dúvidas e preocupações e houve certo abalo na confiança do consumidor também. Mas contamos com um componente importante, que é o número de dias úteis no mês. Foram 23 dias em outubro contra 19 em setembro. Mesmo assim, crescimentos de 24% sobre setembro e de 59% comparado com outubro de 2017 são realmente surpreendentes”, explica o diretor regional.

No Brasil, no acumulado do ano, as comercializações em outubro cresceram 13,9% em todos os segmentos. Confrontando outubro deste ano com o mesmo mês do ano passado, houve crescimento de 24,5%. Já conferindo os dados de setembro, outubro cresceu 17,4%. Boscolo atribui este cenário positivo num mês de eleição ao excelente momento do agronegócio em Mato Grosso e à estabilidade da moeda no mercado internacional.

Vendas por segmento em outubro

Em todo o mês de outubro, 5.096 unidades de automóveis e comerciais leves foram vendidas. Já de caminhões e ônibus, 300 unidades. O segmento de motocicletas computa 3.177 unidades. Implementos rodoviários e outros tipos de veículos somam 560 emplacamentos. Sobre o segmento de caminhões e ônibus, o diretor da Fenabrave-MT representante deste segmento, Carlos Melnec, analisa que Mato Grosso tem uma capacidade forte de superação de crises e vem mantendo esta característica. “O agronegócio mantém as vendas crescendo. Os sinais de recuperação são positivos e vêm aumentando”, pontua.