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Mato Grosso dobra o número de unidades de conservação municipais


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Em menos de um ano, Mato Grosso dobrou o número de unidades de conservação municipais reconhecidas pelo Ministério do Meio Ambiente. Até o ano passado, o estado contava com três áreas de preservação sob a jurisdição das prefeituras cadastradas no Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) passando para sete em 2018. As quatro novas unidades estão localizadas em Terra Nova do Norte, Sorriso, Sinop e Colíder. 

Localizadas na zona urbana, as áreas são importantes para promover a interação entre a população e natureza, aumentando a consciência com relação à conservação. “Percebemos um olhar cada vez mais apurado dos prefeitos para a sustentabilidade das cidades, proporcionando qualidade de vida para a população. Isso também mostra visão de futuro, já que com a implantação dos parques, os gestores também atendem os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela ONU”, comemora o secretário de Estado de Meio Ambiente André Baby. 

Uma das áreas que passou pelos critérios do órgão federal para receber o reconhecimento é o Parque Municipal Vale do Esperança em Terra Nova do Norte. A área de 200 hectares alcançará o título de maior unidade de conservação em área urbana, superando o Parque Mãe Bonifácia, a unidade estadual localizada na Capital possui 77 hectares. As outras áreas que receberam o título são: o Parque Municipal Claudino Francio em Sorriso, Parque Natural Municipal Jardim Botânico em Sinop e Refúgio da Vida Silvestre de Colíder. 

A analista de meio ambiente, Paula de Andrade, explica que os prefeitos buscaram orientações na Secretaria de Estado de Meio Ambiente por meio da Coordenadoria de Unidades de Conservação (CUCO). Dessa forma, todas as etapas do processo: desde analisar a qualidade ambiental das áreas, definir o tipo de unidade de conservação e atender a legislação vigente foi seguida pelos gestores e atender a legislação vigente. 

“A partir desse reconhecimento, a Sema passa a enxergar as unidades e considera-las com em todos os processos de licenciamento e, consequentemente, de compensação ambiental”, relata. Com as unidades de conservação em funcionamento, as prefeituras também pontuam no ICMS Ecológico e estão aptas a receber investimentos nas áreas. 

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