Amazonas
Alessandra Campêlo comemora veto do Senado à privatização da Amazonas Energia
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A deputada estadual Alessandra Campêlo (MDB) considerou uma vitória a votação no Senado Federal que vetou a privatização de distribuidoras de energia do País, entre elas a Amazonas Energia. O texto do projeto de lei havia sido aprovado em julho pela Câmara dos Deputados e para se tornar lei precisava também do aval do Senado, mas na última terça-feira, 16, foi rejeitado por 34 votos a 18, com uma abstenção.
Em pronunciamento na sessão desta quinta-feira, 18 de outubro, Alessandra destacou a atuação do presidente do seu partido no Estado, o senador Eduardo Braga.
“O senador Eduardo Braga, que desde o início tem lutado contra a privatização da Amazonas Energia, foi o grande protagonista desse feito e teve o apoio de outros senadores do Amazonas. No caso dessa privatização, a empresa repassaria aos consumidores uma conta bilionária”, comentou a parlamentar.
Para Alessandra, o veto do Senado à venda da Amazonas Energia dá uma nova esperança para milhares de moradores do interior do Estado, que ainda aguardam a chegada do programa “Luz para Todos” do Governo Federal.
“Além do aumento da conta de energia, que já é alta, a gente teria também dificuldade na continuidade de programas sociais no interior e a gente teria dificuldade de atendimento ao consumidor de baixa renda”, completou a líder do MDB na Assembleia Legislativa.
Ainda falando sobre o tema, Alessandra pediu uma solução imediata para as constantes quedas de energia no município de Coari (a 370 quilômetros de Manaus em linha reta).
Entenda a situação
Das seis distribuidoras incluídas na proposta de privatização, o Governo já realizou o leilão de quatro: Companhia Energética do Piauí (Cepisa), leiloada em julho; Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre), Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron) e Boa Vista Energia, que atende a Roraima, em agosto.
As outras duas são a Amazonas Distribuidora de Energia, cujo leilão tinha sido adiado para a semana que vem, e a Companhia Energética de Alagoas, onde uma decisão judicial suspendeu a privatização.