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ETCO: Candidatos à presidência se comprometem com o combate ao contrabando
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O Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) perguntou aos cinco presidenciáveis mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto sobre o combate ao comércio ilegal no Brasil e seus reflexos na criminalidade.
Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT), Geraldo Alckmin (PSDB), Jair Bolsonaro (PSL) e Marina Silva (REDE) foram questionados nos últimos meses a respeito de ações a serem realizadas para coibir um dos fatores que provocam o aumento da criminalidade no país. Uma equipe de jornalistas acompanhou programas de governo, sabatinas, entrevistas e debates. Todos os candidatos tiveram 50 dias para responder às questões.
O contrabando causou prejuízos de R$ 146 bilhões ao Brasil em 2017. Além disso, este crime contribuiu para o aumento da violência, uma vez que está intimamente ligado ao crime organizado. Ainda que sejam várias as causas do problema, não há dúvidas de que o comércio ilegal de produtos que cruzam as fronteiras do país ocupa um papel fundamental nesse crescimento. A concorrência do contrabando também afeta a competitividade da indústria brasileira, reduz o número de empregos formais e a arrecadação de tributos.
“Diante de dados alarmantes como estes, achamos que é papel do ETCO conhecer dos postulantes ao cargo de Presidente da República ideias e propostas sobre esse problema que tem relação direta com a Segurança Pública do país”, afirmou Edson Vismona, presidente do ETCO, Instituto de Ética Concorrencial.
Ainda segundo o executivo, a população tem o direito de saber o que pensam os presidenciáveis sobre esses temas. “Os candidatos se comprometem com uma simplificação tributária e o combate ao excesso de regulamentação que prejudica a indústria e o comércio e estimula o aumento da ilegalidade? O que farão para aumentar o controle das fronteiras? Irão fortalecer a Polícia Federal, a Receita Federal, a Polícia Rodoviária Federal e as Forças Armadas para o combate ao comércio ilegal? Apoiarão a revisão da legislação sobre o crime organizado?”, completou Vismona.
Ao responderem a 12 questões elaboradas pelo ETCO, todos se comprometeram a adotar medidas para atacar o problema: controles mais rígidos das fronteiras, simplificação tributária, revisão das leis sobre o crime organizado e fortalecimento de agências regulatórias, entre outras.
As respostas dos candidatos estão disponíveis no site do ETCO pelo link: https://bit.ly/2zThHdS