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Após 40 dias, resultado de DNA feito em ossada que pode ser de adolescente sumida ainda não foi entregue à polícia


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A Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) diz que ainda aguarda o resultado do DNA feito na ossada encontrado no bairro Taquari, em Rio Branco, no dia 23 de agosto. A suspeita é que os ossos sejam da adolescente Amanda Gomes, desaparecida desde a última noite da Expoacre.

A adolescente e os amigos Vitor Vieira de Lima, de 18 anos, e Isabele Silva Lima, de 13, desapareceram após saírem do Parque de Exposições Wildy Viana. Vitor e Isabele foram achados mortos dias após o desaparecimento, no mesmo bairro em que a ossada foi achada.

No último dia 19, o coordenador DHPP, delegado Rêmulo Diniz, informou que se ia fechar o inquérito do duplo homicídio dois dias depois caso o resultado não fosse entregue. Nesta quarta-feira (3), Diniz disse que não concluiu o inquérito por orientação da direção da Secretaria de Polícia Civil.

“Estou aguardando também. Foi um pedido da direção. Era até sexta-feira [28] e estou aguardando até a próxima sexta-feira [5]”, afirmou.

Ao G1, a direção do Instituto Médico Legal (IML) informou que o resultado do DNA deve ser entregue nesta sexta (5) para a Polícia Civil.

Ossada formavam triângulo

O pai de Amanda Gomes, Francinilson de Souza disse que parte dos ossos encontrados pela polícia estavam em formato de triângulo. Outra particularidade é que faltavam quatro dentes da parte da frente no crânio e que a área tinha indícios de incêndio.

“Parte dos ossos estavam na parte queimada, mas o crânio, cabelo e os ombros estavam mais a frente, cerca de dois metros e meio. Estava o vestido, cabeça e a ossada em outro canto tipo um triângulo”, afirmou.

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